Resenha #34 – Amor(es) Verdadeiro(s) (Taylor Jenkins Reid)

Amor(es) Verdadeiro(s)

Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Páginas: 288
Ano: 2020
Editora: Paralela
Autor: Taylor Jenkins Reid

Sinopse:

Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional “e viveram felizes para sempre”, uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre. Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos, Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama. Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

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Resenha

A mais nova das duas filhas dos livreiros de Acton, uma cidadezinha do estado de Massachusetts, Emma Blair é totalmente diferente de sua irmã. E tenta ao máximo continuar assim. Mas, queimando a língua, acaba se apaixonando pelo capitão do time de natação do seu colégio, o menino prodígio Jesse Lerner. Mas só conquista o coração do garoto no final do colegial e, a partir daí, os dois se tornam inseparáveis. Os jovens compartilham do mesmo sonho de abandonar a Nova Inglaterra e cursarem a faculdade em Los Angeles, na Califórnia. E é exatamente isso que acontece.

Não dá para valorizar algo que nunca acaba.

Depois de quase dez anos juntos, viajando o mundo todo e não sossegando em canto nenhum, Emma e Jesse decidem se casar. Porém, um dia antes de completarem 1 ano de casados, Jesse acaba aceitando participar de um projeto no Alasca. Entretanto, quando o helicóptero que o rapaz e mais 3 pessoas estão está sobrevoando o Pacífico, algo bem ruim acontece. A aeronave acaba caindo e os corpos se encontram desaparecidos em alto mar. As equipes de busca declaram, por fim, que não há nenhum sobrevivente nesse terrível acidente.

Cheguei a pensar que o luto fosse durar para sempre, que fosse possível apenas apreciar dias bons e usá-los para suportar os ruins. Depois comecei a achar que talvez os dias bons não precisam ser só dias; talvez possam ser semanas boas, meses bons, anos bons. Agora fico me perguntando se o luto não é uma espécie de concha. A gente se esconde dentro dele por um tempo e depois percebe que não cabe mais lá. Então a gente o deixa de lado.

Ao ficar sabendo da notícia arrasadora, Emma vê sua vida destruída. Como sobreviver sabendo que o seu amor verdadeiro não voltará mais pra casa? Sem aguentar mais um minuto na cidade ensolarada sem seu marido, a menina decide que é hora de voltar pra Acton e ficar perto de seus pais. E, depois de alguns anos de luto, acaba percebendo que a antiga Emma, que dividia a vida com sua única paixão, precisa seguir em frente e se tornar uma nova mulher. E é aí que ela se reencontra com um velho amigo dos tempos de escola. Sam está bem diferente do que Emma se lembrava, mas continua engraçado e fofo como era antigamente.

Mas acho que é por isso que o amor verdadeiro é uma ideia tão atraente, para começo de conversa. É difícil encontrar e manter, como todas as coisas que valem a pena.

Os dois trabalhavam juntos na Livraria Blair quando ainda eram adolescentes, mas o rapaz se afastou dela e se mudou para Boston. No entanto, mesmo depois de todos esses anos sem se verem, os dois ainda nutrem um carinho diferente pelo outro. E, mesmo achando ser impossível se apaixonar novamente, Emma se vê em uma situação complicada quando descobre que Jesse está vivo e está voltando pra casa. Ela precisa tomar uma decisão e decidir com quem quer passar todos os dias de sua vida dali em diante. Melhor, ela precisa descobrir quem ela realmente é e o futuro que a deixará mais feliz.

Opinião

Amor(es) Verdadeiro(s) é o terceiro livro da autora que eu pego pra ler e me apaixono perdidamente. E, nessa história em especial, Taylor Jenkins Reid nos faz parar, pensar e questionar se realmente é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Não tive dúvidas em nenhum momento de qual final eu queria pra Emma. Aliás, desde o início eu tinha o meu preferido. Porém, temos que admitir que tanto Jesse quanto Sam são perfeitos pra Emma, só que em momentos diferentes de sua vida. Sendo assim, o livro aborda essa decisão difícil que a mulher precisa definir a diferença entre o amor de sua vida e o amor para a sua vida.

Eu gostei muito mesmo da história desse triângulo amoroso. Só não dei nota máxima porque achei que ficou faltando algo, sabe? Acho que poderia ser abordado melhor a relação de Emma com cada homem. Entendo que a proposta da obra era focar na decisão da personagem de escolher qual amor era o certo pra ela no presente, mas a sensação que tive foi que ficou um pouco vago como aconteceu a paixão dela por Jesse e depois pelo Sam. Mesmo assim, eu amei demais e recomendo para todos!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #07 – Daisy Jones & The Six (Taylor Jenkins Reid)

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Título: Daisy Jones & The Six
Páginas: 360
Ano: 2019
Editora: Paralela
Autor: Taylor Jenkins Reid

Sinopse:

Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora. Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música. Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.

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Resenha

O livro conta a história de Daisy Jones, uma cantora famosa e muito sexy, que conquistou milhares de pessoas com sua voz incrível. Parte disso foi devido à fusão que a celebridade fez com os The Six, estrelas do rock assim como Daisy. Um ponto importante a ser destacado é que, à princípio, a carreira deles era separada, mas o agente teve a brilhante ideia de combinar os trabalhos. E não é que deu mais que certo por um tempo? Entretanto, depois de diversos shows como banda, no dia 12 de julho de 1979, eles decidem que é hora de encerrar o grupo.

É preciso aprender a conciliar as duas coisas. O que você tem e o que você acha que merece.

Porém, é possível sentir um pouco do gostinho de como é estar no palco, o calor da plateia e a troca intensa de olhares entre os vocalistas. É inegável a química que Daisy Jones e Billy criaram. Ainda mais porque eles se odiavam no início de tudo. No entanto, grande parte do sucesso da banda deu-se ao fato de que os dois se completavam como cantores e como dupla, depois de deixarem suas divergências de lado.

As pessoas dizem que a vida segue em frente, mas esquecem de contar que às vezes o tempo congela só para você.

É intrigante ver a fuga que eles mergulharam para deixar os sentimentos de “escanteio”, visto que os dois estavam quebrados emocionalmente. Como se fosse pouco, Billy é casado com Camila. Todavia, até para sua esposa, se tornou óbvia a existência de algo a mais entre Daisy e Billy. E, mais óbvio ainda, é o poder que o relacionamento conturbado dos dois – ou dos três, rs – pode influenciar diretamente no andamento do grupo musical.

Acho que as pessoas que são parecidas demais… elas não se dão muito bem. Eu costumava achar que as almas gêmeas eram duas pessoas iguais. Pensava que precisava procurar alguém que fosse exatamente como eu. Hoje não acredito mais em almas gêmeas e não estou à procura de nada. Mas se fosse para acreditar nisso, diria que sua alma gêmea seria alguém que tem tudo o que você não tem e que precisa de tudo o que você tem a oferecer. Não alguém que sofra pelas mesmas coisas que você.

Nesse romance, encontramos os bastidores do mundo da música. Desde como são realizadas as composições, os ensaios antes de grandes apresentações e, claro, tudo o que a mídia ama divulgar: os problemas com álcool e outras drogas. Além disso, o enredo é narrado através de entrevistas. Não só os personagens da banda, mas os agentes e famílias dos famosos participam desse projeto. A cada página, dá para conhecer mais um pouco de cada um e do grupo em si, como foi esse período de esplendor e que deixou saudades para todos. Ou quase todos…

Opinião

Particularmente, entendo bem o sucesso que esse livro tem. Ele é incrível de várias formas, ainda mais pra quem ama um romance musical, como eu. Ele te cativa ao longo de cada página. Você lê um parágrafo e se pega querendo devorar tudo em menos de um dia. Acho que muito disso aconteceu por conta do meu amor pela música também. A autora soube demonstrar cada detalhe dos bastidores, das composições e do momento no palco.

A narrativa através de entrevistas também facilita muito a fluidez da leitura. É basicamente um bate-papo com os músicos e outros personagens, o que faz com que você se sinta parte da história. Parece realmente que a banda existiu. Em vários momentos, você se pega apaixonado pelas canções e triste pelos desentendimentos e fim do grupo. É encantador de diversas formas e merece ser lido. Por isso, tem minha indicação com toda certeza. Favoritado com sucesso! Aproveitem como eu aproveitei e se apaixonem por Daisy Jones & The Six!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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