Resenha #37 – Clube do Livro dos Homens (Lyssa Kay Adams)

Clube do Livro dos Homens

Título: Clube do Livro dos Homens
Páginas: 320
Ano: 2021
Editora: Arqueiro
Autora: Lyssa Kay Adams

Sinopse:

Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo. Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.

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Resenha

Gavin Scott, conhecido mundialmente por ser um grande jogador de beisebol, além do sucesso em campo, parece ter uma família quase perfeita, composta por ele, a esposa Thea e duas filhas, gêmeas, Ava e Amelia. No entanto, os problemas no “paraíso” surgem para valer quando sua mulher revela que, durante as relações sexuais com o marido, fingia ter prazer na cama. Por conta disso, Gavin vê seu mundo de mil maravilhas, enfim, desabar de vez, afinal era um tanto quanto notório para o casal o quanto os dois estavam longe de serem felizes verdadeiramente dentro do matrimônio.

Nunca é tarde demais. Não para o amor.

Quando Gavin decide se afastar da companheira, chateado por causa do fingimento de Thea, que já vinha se sentindo “apagada” no relacionamento, ela é direta e pede o divórcio. Eles estavam casados há três anos, o mesmo tempo que as filhas têm de vida, e, nesse ínterim, a mulher foi perdendo um pouco da sua identidade e vivendo sob função do marido. Ela não queria e nem podia repetir o que sua mãe fizera com o pai, renegando suas vontades. Portanto, necessitava dar um rumo à sua vida, dar atenção ao que importava: seus desejos e sonhos.

Nós somos a soma das nossas experiências, que também definem nossas reações. Assim como nos romances. Tudo pelo que um personagem passou antes do início do livro vai determinar como ele reage às coisas que acontecem durante o livro.

Gavin tem um pequeno problema com a gagueira, o que o faz se sentir meio esquisito perto de outras pessoas que não sua família. Por isso, quando descobriu que Thea não era quem aparentava ser, ele se sentiu ainda mais rejeitado. E, bom, o casamento estava, definitivamente, arruinado… se não fosse pelo Clube do Livro dos Homens. Sim, esse grupo formado por jogadores do time de beisebol, em encontros em diversos locais, se junta para discutir o livro “Cortejando a condessa”, em que se depara com a “fórmula certa” de reconquistar as esposas e salvar os casamentos.

Todos temos um vazio. Uma parte que falta. Uma coisa que precisamos, mas não queremos admitir, ou que nem sabemos que falta, até descobrirmos na outra pessoa.

Diante desse fato, o jogador de beisebol, então, passa a estudar o livro escolhido e rever suas atitudes. Ele aceita que só assim se sentirá capaz de ter a esposa de volta. Além disso, decide fazer um acordo, um tipo de desafio, com Thea. Se durante um determinado tempo ele não a reconquistar, ele terá perdido a chance e, assim, aceitará o fim do casamento e, finalmente, concordará com o divórcio. Mas é fato que ele não desistirá tão fácil. Ele vai à luta. Já Thea, aceita, relutante, a proposta. E a partir daí, eles começam a jornada de tentar salvar o que parece não ter mais jeito.

Opinião

O tanto que eu dei de risada nesse livro não está no gibi. Sério, já queria há muito tempo conhecer essa história, então, ela veio em uma ótima hora, em que eu precisava me divertir. Eu amei o livro do início ao fim, sem tirar nem pôr. Os amigos de Gavin são muito hilários, até os que eu achei que não ia gostar. Foi muito interessante acompanhar o processo do casal, Thea e Gavin, tentando conseguir passar pelos obstáculos, superando as adversidades e procurando recuperar o que tinham.

Toda a construção da narrativa, os diálogos, as cenas, tudo foi muito bem lapidado pela Lyssa, a autora do livro. Com certeza, é uma obra que irei recomendar para outras pessoas. Achei muito perfeita, e não consigo dar outra nota que não a máxima. Também precisei favoritar, já que conquistou eu coração mesmo. Por isso, leiam Clube do Livro dos Homens e se apaixonem por esse enredo único, por esse casal, e a realidade que é retratada.

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #36 – Sobre Bad Boys & Flores (Liz Spencer)

Sobre Bad Boys & Flores

Título: Sobre Bad Boys & Flores
Páginas: 693
Ano: 2018
Editora: Amazon
Autor: Liz Spencer

Sinopse:

Quando um trágico acidente leva embora a melhor amiga de Roslyn Brooks, ela se vê dividida entre o terrível dilema de permanecer atada ao peso da culpa e da dor, ou finalmente deixar o seu passado ir. Aos olhos dos que o cercam, Evan Prescott tem tudo: dinheiro, beleza e um futuro brilhante. Mas o que ninguém pode sequer imaginar é que as cicatrizes por trás da fachada de garoto perfeito são tão profundas quanto a cova em que foram empurradas as lembranças dolorosas do seu passado. Evan e Rose são completamente o oposto um do outro, mas quando os caminhos desses dois jovens se cruzam, e uma inexplicável ligação entre ambos é criada, eles finalmente percebem que possuem muito mais em comum do que imaginavam. Sobre Bad Boys & Flores é um romance sobre o valor da amizade e a descoberta do primeiro amor. Trata também da importância dos pequenos gestos e sentimentos verdadeiros e, principalmente, sobre dar uma segunda chance a si mesmo.

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Resenha

Rosylin Brooks é uma menina de dezessete anos, mas, devido a morte de sua melhor amiga Brianna, ela acaba se encontrando em uma fase de solidão, culpa e luto. Por isso, não quer mais saber de se importar com coisas pequenas e fúteis como ir à festas e se embebedar. Entretanto, em uma noite qualquer, Rose decide que, talvez, valha a pena sair um pouco de casa para espairecer com sua colega Tate. Só que não é bem isso que acontece. Ao se envolver em uma confusão no evento, a garota termina a noite tendo que ser salva de um afogamento. Para sua sorte, Evan Prescott, filho do deputado Felton Prescott, se torna seu herói.

A loucura é o resultado do aprisionamento da alma. Liberte-a e se sinta. Transborde-a e se ame. Quem não ama, enlouquece. Quem não transborda, sufoca.

O rapaz é alguns anos mais velho que Rose e está na Faculdade de Dartmouth. Para seu pai exigente, o menino tem de ser alguém que ele não é. Para corresponder às expectativas do deputado, Evan precisa ser o garoto prodígio do basquete, não podendo, de jeito nenhum, seguir seu verdadeiro sonho: ser um artista. Além disso, ele guarda muitos segredos e, mesmo sendo muito novo, tem de lidar com situações difíceis e inimagináveis. Uma delas é ter que cuidar de sua mãe que, por causa de um trauma, acabou se tornando dependente da bebida.

A dor na solidão nem sempre é caracterizada pela ausência de companhia externa. Quando se está afastado de si mesmo, a tortura é muito mais pungente e silenciosa.

A partir desse encontro inesperado, Rose e Evan, se aproximam e se tornam grandes amigos. Contudo, antes de se entregarem para a amizade, eles prometem se ajudar. Rosylin, por trabalhar na biblioteca, tem acesso à lista que contem o cadastro de todos os visitantes. Tentando descobrir onde uma pessoa especial mora, Prescott pede uma força a menina para realizar essa descoberta. Por outro lado, em troca do favor, Evan diz que fará com que Rose volte a ser quem ela era antes do acidente que levou sua melhor amiga embora. Essa promessa mútua faz com que os dois personagens encontrem, juntos, uma forma de superar o passado.

Mas estar respirando não significa que você está vivendo, embora.

Opinião

Lembro que vi um IG Literário comentando muito bem sobre esse livro nacional e fiquei muito curiosa pra conhecer a história. Mas, principalmente, para descobrir qual o sentido por trás do título da obra. Confesso que me intrigou bastante e, ao conhecer melhor sobre Rose e Evan, acabei matando minha curiosidade. Achei genial a explicação que a autora nos deu para o significado metafórica de “flores”. Outro ponto muito importante para o livro ter me cativado bastante foi a escrita da Liz Spencer, que merece muitos elogios.

Apesar de ter gostado muito da história, tive que tirar meia estrela da minha avaliação por causa de alguns diálogos. Comentei até com a Liz o que observei e que me incomodou, como usar muitas palavras de transição em falas dos personagens. Acho que torna um pouco forçado colocar alguém dizendo “no entanto”, por exemplo. Porém, fora isso, não tenho mais do que reclamar. Achei legal demais o enredo e me prendeu, do jeito que eu gosto. Indico essa leitura brasileira!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #35 – Metanoia (Cora Menestrelli)

Metanoia

Título: Metanoia
Páginas: 528
Ano: 2021
Editora: Amazon / Independente
Autora: Cora Menestrelli

Sinopse:

Quando o melhor jogador de futebol do mundo deixa de jogar, muita coisa é perdida no processo. Incluindo a si mesmo. Três anos depois de uma tragédia que o arrancou de seu sonho de infância no auge de seu sucesso, William desistiu de tudo. Deixou de medir o peso de suas ações e, dessa forma, as consequências delas. Foi um choque, e não apenas para ele. Ninguém se prepara para virar um fracassado. Agora, ele precisa lidar com tais consequências dos erros do seu presente e passado. Uma delas, na forma de uma garota que o odeia mais do que qualquer coisa, e está disposta a fazer de tudo para mantê-lo longe de tudo e todos que ela ama. Mesmo que ele seja o seu treinador.

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Resenha

Daniel William Xavier era jogador de futebol profissional e chegou a ser considerado um dos melhores do mundo, antes que sua carreira terminasse por conta de um acidente. A tragédia o tirou dos gramados, enquanto atleta, ainda muito novo, o que o fez se revoltar e encontrar na bebida um refúgio para seus problemas e dores. Além do que, sem se importar com os demais, Daniel se tornou um pegador nato, que não liga para as consequências de seus atos. Isto é, homens e mulheres chegam e saem de seu caminho com uma rotatividade tamanha.

– Gosto da sua sinceridade.

– Não gosto de nada em você.

Mariana Dias, filha de Marcos, um antigo treinador de Daniel, é goleira de um time feminino sem muitos recursos, comparado a outros clubes. E isso não é uma realidade só de seu time, acontece com a maioria de outras equipes femininas espalhadas pelo país. Por razões até então desconhecidas, a jogadora simplesmente odeia o craque. Não é um “não gostar”, não; é ódio puro. Para Mari, o que ele fez no passado não tem sequer chance de perdão.

Acho que você é a primeira pessoa que viu todos os meus lados e ainda ficou.

Contrariando todas as suas vontades, William acaba aceitando uma oportunidade de voltar à atividade. No entanto, diferentemente de outros tempos, quando se destacava entre os titulares, o garoto, agora, ficará no comando do time que Mariana é goleira. Como previsto, a relação entre eles não será tranquila. Com isso, o que resta à dupla é ter que saber lidar, todos os dias, com a presença um do outro no mesmo ambiente de trabalho: os campos de futebol.

É quando um acontecimento aparece na sua vida e o faz despertar, provocando uma mudança interior. Sempre para o melhor. Metanoia.

Mesmo com os percalços da convivência, os dois começam a aceitar que não há possibilidade de mudar o fato; nem o presente nem o passado. Até que certo dia, entretanto, o mundo dos dois sai dos trilhos e eles se veem em uma situação inesperada. Por mais que queiram nadar contra a maré, suas trajetórias foram cruzadas. Sendo assim, eles têm que apenas arranjar um jeito de tornar tudo mais fácil, ainda que para isso precisem lidar com a fama de Daniel e mentir para os outros e para si mesmos.

Opinião

Confesso que foi menos do que eu estava esperando, ainda mais pelo hype no bookstagram e no booktwitter. Alguns pontos me incomodaram bastante. A narração da história ser em terceira pessoa nem foi o maior problema. Porém, ao utilizar referências como “o mais velho”, o “mais alto”, e tudo mais, me tirou do sério. Achei muito chato e difícil de compreender algumas coisa, o que acabou fazendo com que eu me perdesse na narrativa. Outro ponto que não gostei, sem dúvidas, foi a quebra das ações. Os capítulos começavam e terminavam do nada. Além disso, o tempo se passava muito depressa. Você está lendo e, de repente, QUATRO meses se passaram – detalhe: isso no meio do capítulo.

Do meio para o final, a leitura ficou um pouco estagnada. De fato, o livro poderia ter sido finalizado em menos páginas. Apesar de ser sobre o esporte, teve pouco futebol de (poucas foram as cenas de jogo mesmo, só tinham alguns treinos, mas que eram apenas corridas; para um livro que o foco é o esporte, achei o desenvolvimento dentro de campo fraco). O que GOSTEI, por fim, foram os diálogos, que são MUITO bons (incríveis mesmo) e a abordagem da sexualidade (amei os personagens serem inclusivos – o Dan ser pansexual e a Mari ser bi). Sobre isso, inclusive, só achei que a bissexualidade da Mari foi pouco desenvolvida, na verdade. Você só pesca essa informação por conta de algumas poucas interações entre ela e uma colega de equipe.

Avaliação

Avaliação: 3.5 de 5.

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Resenha #34 – Amor(es) Verdadeiro(s) (Taylor Jenkins Reid)

Amor(es) Verdadeiro(s)

Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Páginas: 288
Ano: 2020
Editora: Paralela
Autor: Taylor Jenkins Reid

Sinopse:

Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional “e viveram felizes para sempre”, uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre. Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos, Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama. Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

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Resenha

A mais nova das duas filhas dos livreiros de Acton, uma cidadezinha do estado de Massachusetts, Emma Blair é totalmente diferente de sua irmã. E tenta ao máximo continuar assim. Mas, queimando a língua, acaba se apaixonando pelo capitão do time de natação do seu colégio, o menino prodígio Jesse Lerner. Mas só conquista o coração do garoto no final do colegial e, a partir daí, os dois se tornam inseparáveis. Os jovens compartilham do mesmo sonho de abandonar a Nova Inglaterra e cursarem a faculdade em Los Angeles, na Califórnia. E é exatamente isso que acontece.

Não dá para valorizar algo que nunca acaba.

Depois de quase dez anos juntos, viajando o mundo todo e não sossegando em canto nenhum, Emma e Jesse decidem se casar. Porém, um dia antes de completarem 1 ano de casados, Jesse acaba aceitando participar de um projeto no Alasca. Entretanto, quando o helicóptero que o rapaz e mais 3 pessoas estão está sobrevoando o Pacífico, algo bem ruim acontece. A aeronave acaba caindo e os corpos se encontram desaparecidos em alto mar. As equipes de busca declaram, por fim, que não há nenhum sobrevivente nesse terrível acidente.

Cheguei a pensar que o luto fosse durar para sempre, que fosse possível apenas apreciar dias bons e usá-los para suportar os ruins. Depois comecei a achar que talvez os dias bons não precisam ser só dias; talvez possam ser semanas boas, meses bons, anos bons. Agora fico me perguntando se o luto não é uma espécie de concha. A gente se esconde dentro dele por um tempo e depois percebe que não cabe mais lá. Então a gente o deixa de lado.

Ao ficar sabendo da notícia arrasadora, Emma vê sua vida destruída. Como sobreviver sabendo que o seu amor verdadeiro não voltará mais pra casa? Sem aguentar mais um minuto na cidade ensolarada sem seu marido, a menina decide que é hora de voltar pra Acton e ficar perto de seus pais. E, depois de alguns anos de luto, acaba percebendo que a antiga Emma, que dividia a vida com sua única paixão, precisa seguir em frente e se tornar uma nova mulher. E é aí que ela se reencontra com um velho amigo dos tempos de escola. Sam está bem diferente do que Emma se lembrava, mas continua engraçado e fofo como era antigamente.

Mas acho que é por isso que o amor verdadeiro é uma ideia tão atraente, para começo de conversa. É difícil encontrar e manter, como todas as coisas que valem a pena.

Os dois trabalhavam juntos na Livraria Blair quando ainda eram adolescentes, mas o rapaz se afastou dela e se mudou para Boston. No entanto, mesmo depois de todos esses anos sem se verem, os dois ainda nutrem um carinho diferente pelo outro. E, mesmo achando ser impossível se apaixonar novamente, Emma se vê em uma situação complicada quando descobre que Jesse está vivo e está voltando pra casa. Ela precisa tomar uma decisão e decidir com quem quer passar todos os dias de sua vida dali em diante. Melhor, ela precisa descobrir quem ela realmente é e o futuro que a deixará mais feliz.

Opinião

Amor(es) Verdadeiro(s) é o terceiro livro da autora que eu pego pra ler e me apaixono perdidamente. E, nessa história em especial, Taylor Jenkins Reid nos faz parar, pensar e questionar se realmente é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Não tive dúvidas em nenhum momento de qual final eu queria pra Emma. Aliás, desde o início eu tinha o meu preferido. Porém, temos que admitir que tanto Jesse quanto Sam são perfeitos pra Emma, só que em momentos diferentes de sua vida. Sendo assim, o livro aborda essa decisão difícil que a mulher precisa definir a diferença entre o amor de sua vida e o amor para a sua vida.

Eu gostei muito mesmo da história desse triângulo amoroso. Só não dei nota máxima porque achei que ficou faltando algo, sabe? Acho que poderia ser abordado melhor a relação de Emma com cada homem. Entendo que a proposta da obra era focar na decisão da personagem de escolher qual amor era o certo pra ela no presente, mas a sensação que tive foi que ficou um pouco vago como aconteceu a paixão dela por Jesse e depois pelo Sam. Mesmo assim, eu amei demais e recomendo para todos!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #32 – A Conquista – Amores Improváveis (Elle Kennedy)

A Conquista

Título: A Conquista
Páginas: 333
Ano: 2017
Editora: Paralela
Autor: Elle Kennedy

Sinopse:

De todos os jogadores do time de Hóquei da universidade de Briar, John Tucker se destaca por ser o mais sensato, gentil e amável. Diferente de seus amigos mulherengos, ele sonha mesmo é com uma vida tranquila- esposa, filhos e, quem sabe um dia, abrir um negócio próprio. Mas nem mesmo o cara mais calmo do mundo estaria preparado para o turbilhão de emoções que ele está prestes a enfrentar. Sabrina James é a pessoa mais ambiciosa, dedicada e batalhadora do campus. Seu jeito sério e objetivo é interpretado por muitos como frieza, mas ela não está nem aí para sua fama de antipática. Tudo o que ela quer é passar em Harvard, tirar ótimas notas e conquistar a tão sonhada carreira como advogada. Só assim ela conseguirá escapar de seu passado difícil e de sua família terrível. Um acontecimento inesperado vai desses jovens de cabeça para baixo. Tucker e Sabrina vão precisar se unir e rever seus planos para o futuro. Juntos, eles aprenderão que a vida é cheia de surpresas, e que o amor é a maior conquista de todas.

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Opinião

Nesse livro temos a história de Tucker e Sabrina, ele acontece no mesmo período de tempo do livro anterior (O Jogo), foi interessante ver o que estava acontecendo na vida tucker já que no outro livro estava cheio de mistério e apenas recebemos uma bomba no final. Tucker definitivamente é um dos meus personagens favoritos, ele é um fofo. E apesar de achar a Sabrina um pouco chata anteriormente, neste livro conhecemos ela mais a fundo e consegui entender o porquê dela agir desse modo e suas motivações. Adorei o casal apesar de me irritar um pouco com a enrolação para os dois se assumirem como um casal de fato.  Não é o meu livro favorito da série, mas adorei a história e com certeza é um ótimo livro para finalizá-la. 

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Livros da Julia Quinn

Olá pessoal! A cada livro que eu leio da Julia Quinn eu me apaixono mais por suas histórias e personagens, além de sua escrita ser super fluída e leve fazendo com que conseguimos devorar os livros em poucas horas. Apesar de seus livros fazerem referencias uns aos outros, por se passarem no mesmo local, não precisam ser lidos em uma ordem, fica a critério do leitor mas, após pesquisar bastante resolvi lê-los nessa ordem, então trouxe como estou lendo para vocês!

Irmãs Lyndon

1- Mais Lindo que a Lua

2- Mais forte que o sol

Agentes da Coroa

1- Como agarrar uma herdeira

2- Como se casar com um marquês

Os Rokesbys

1- Uma dama fora dos padrões

2- Um marido de faz de conta

3- Um cavalheiro a bordo

4- Uma noiva rebelde

Os Bridgertons

1- O Duque e Eu

2- O Visconde que me Amava

3- Um Perfeito Cavalheiro

4- Os Segredos de Colin Bridgerton

5- Para Sir Phillip com Amor

6- O Conde Enfeitiçado

7- Um Beijo Inesquecível

8- A Caminho do Altar

9- E Viveram Felizes Para Sempre

10- Nada Escapa a Lady Whistledown

11- Lady Whistledown Contra-ataca

Bevelstoke

1- História de um grande amor

2- O que acontece em Londres

3- Dez coisas que eu amo em você

Quarteto Smythe – Smith

1- Simplesmente o paraíso

2- Uma noite como esta

3- A soma de todos os beijos

4- Os mistérios de Sir Richard

Damas Rebeldes

1- Esplêndida – A história de Emma

2- Brilhante – A história de Belle

3- Indomável (inda será traduzido e publicado pela editora arqueiro)

4- Antologia: O herói que faltava? (ainda será traduzido e publicado pela editora arqueiro)

Quatro amores na Escócia

Livro único

Essa é a lista que estou seguindo de leitura, espero que tenham gostado e me contem se vocês gostam da autora e qual o seu livro favorito. Até a próxima!

Resenha #29 – O Jogo – Amores Improváveis (Elle Kennedy)

O Jogo

Título: O Jogo
Páginas: 443
Ano: 2017
Editora: Paralela
Autor: Elle Kennedy

Sinopse:

Talentoso, inteligente e festeiro, Dean Di Laurentis sempre consegue o que quer. Sexo, notas altas, sexo, reconhecimento, sexo… É sem dúvida um galanteador de primeira, e ainda está para encontrar uma mulher imune ao seu charme descontraído e seu jeito alegre de encarar a vida. Isto é, até ele se envolver com Allie Hayes. Em uma única noite, essa jovem atriz cheia de personalidade virou o mundo de Dean de cabeça para baixo. E agora ela quer que eles sejam apenas amigos? Dean adora um desafio, e não vai medir esforços para convencer essa mulher tão linda quanto teimosa de que uma vez não é suficiente. Mas o que começa como um simples jogo de sedução logo se torna a experiência mais incrível e surpreendente de sua vida. Afinal, quem disse que sexo, amizade e amor não podem andar de mãos dadas?

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Opinião

Gostei muito dos livros anteriores então vim com uma expectativa bem alta para esse. Não me decepcionei, mas faltou alguma coisa. Dean e Allie não são meus favoritos, mas gostei bastante da evolução dos dois como um casal. Esse livro com certeza tem várias cenas engraçadas, mas achei um pouco chato em alguns momentos porque era muita enrolação em vez de contar uma história, mas depois a leitura foi melhorando. Também gostei da evolução do personagem Dean, e de entender os motivos das ações dele. Tiveram algumas cenas bem tristes, outras muito fofas. E eu não esperava o que foi revelado no final, que me deixou muito animada para ler o quarto livro.

Avaliação

Avaliação: 4 de 5.

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Resenha #27 – Amor & Ódio Irresistíveis (Christina Lauren)

Amor & Ódio Irresistíveis

Título: Amor & Ódio Irresistíveis
Páginas: 384
Ano: 2017
Editora: Universo dos Livros
Autora: Christina Lauren

Sinopse:

Vale tudo no trabalho e no amor? O novo romance da autora best-seller do The New York Times, Christina Lauren, é uma comédia romântica e sexy que mergulha fundo no dilema do amor moderno. Carter e Evie imediatamente se conectam e a tensão sexual é inegável, embora o surgimento de um romance seja pouco provável em razão de um encontro embaraçoso em uma festa de Halloween. Além disso, mesmo o fato de que ambos são agentes de talentos de firmas concorrentes em Hollywood não é suficiente para apagar o fogo. Mas, quando as duas agências se fundem – fazendo com que a dupla concorra ao mesmo cargo –, tudo se torna imprevisível. O que poderia ter sido o desabrochar de um belo romance se transforma em guerra declarada de sabotagem mútua. Carter e Evie são profissionais de trinta e poucos anos – então por que não podem agir como tal? Será que Carter vai parar de tentar agradar a todo mundo e ver como o chefe de ambos está fazendo o jogo? Será que Evie pode deixar de lado sua natureza competitiva por tempo suficiente a fim de descobrir o que realmente quer na vida? Será que seus clientes, os atores, podem ser mais humanos? Quer a relação de amor e ódio desses dois pombinhos de Hollywood termine num final de cinema, ou apenas numa comédia dramática de proporções épicas, você vai desfrutar do estilo de romance sincero, ofegante e hilário.

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Resenha

Evie e Carter têm seus caminhos cruzados quando se encontram em uma festa de Halloween. Quase todos que estão presentes têm um parceiro, ou seja, estão de casal, menos os dois. A intenção dos amigos Michael e Steph, contudo, era juntá-los e a partir dali surgir uma grande amor, talvez. Na ocasião, Evie está fantasiada de Hermione e Carter de Harry Potter. Até nisso eles combinam. Pelo menos é o que acham, e não poderiam estar mais errados.

Tento ignorar a pressão para estar com alguém, mas ela está em toda parte. O amor é tema de filmes, livros e de praticamente todas as músicas no rádio. Também tem o meu próprio relógio biológico, no qual o tempo vai passando de forma silenciosa e persistente.

Ambos vivem em Los Angeles, nos Estados Unidos. Evie é uma agente de talentos e trabalha na área de Cinema, na empresa Price & Dickle, representando atores e atrizes; ele, na concorrente, CTM, na parte de TV-Literatura. Depois da festa de Halloween e o papo contagiante, eles decidem sair para jantar e, sem mais, acaba rolando um clima. É inegável a atração física que sentem, essencial para que tenham vontade de passar mais tempo na presença um do outro, inclusive na cama. Porém, não será tão fácil assim.

Talvez um dos motivos pelos quais não tenho um relacionamento é porque vivo minha vida inteira assim: assumindo que nada diz respeito a como me sinto.

Em um dia qualquer e normal na vida dos agentes, Carter aparece no prédio da P&D para uma reunião. Trabalhando na concorrente, ele ir até à outra organização sinalizava que alguma coisa de errado tinha acontecido. É quando, nesse momento, Carter e Evie descobrem que haverá uma fusão entre as duas empresas. Eles, que já não queriam se envolver totalmente por causa de suas profissões serem de fato muito similares, agora ainda terão que lidar com esse “pequeno” empecilho. Afinal, se o que já era “ruim” pode muito bem piorar.

– O que eu faço sempre?

– Fica obcecado com alguma coisa que alguém disse ou com a possibilidade de, Deus me livre, alguém não gostar de você. Foi assim a vida inteira.

Brad, o chefe da área de Cinema, avisa que é provável que, com o corte dos gastos, haja a demissão de um deles. Pior: um deles pode ter que ir transferido para Nova York, do outro lado do país. Dessa forma, Carter e Evie decidem, então, trabalhar juntos, não deixar que essa “competição” acabe com o bom relacionamento entre eles. Mas, com o passar do tempo, acabam percebendo que é inevitável a disputa, já que eles simples e naturalmente “passam a perna” um no outro na busca de atrizes e atores.

Opinião

O livro apresenta a visão dos dois, divididos em capítulos de cada um, intercalados. Com isso, é possível saber o que cada um pensa e como age. É um livro mediano, nada muito extraordinário, para falar a verdade. Se parece muito com o livro “O Jogo do Ódio!”, ou seja, nem um pouco original. Na minha visão, os personagens são pouco explorados. Não consigo saber o que eles sentem e quem são, sabe? Suas personalidades verdadeiras. Tem vezes que Carter é grosso sem motivo, e não parece da personalidade dele ser assim, mas para o livro é ideal que seja só pra o enredo ser desenvolvido.

No início, eu me senti um pouco confusa, pois não estava entendendo muito bem as definições, quem trabalhava com o quê, onde… Muita informação ao mesmo tempo. Mas, ao longo das páginas, foi dando uma diluída. Basicamente, achei um livro legalzinho para passar o tempo, ainda que tenha sido um pouco raso por falta de desenvolvimento dos personagens, especificamente. É aquele tipo de obra que acabamos e percebemos: maneiro, é só isso? Parece, realmente, que falta alguma coisa e estou até agora tentando saber o quê, rs. Enfim…

Avaliação

Avaliação: 3.5 de 5.

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Resenha #26 – O Erro – Amores Improváveis (Elle Kennedy)

O Erro

Título: O Erro
Páginas: 279
Ano: 2016
Editora: Paralela
Autor: Elle Kennedy

Sinopse:

Logan parece viver uma vida de sonhos. Com um talento incrível para jogar hóquei e um charme inato para conquistar mulheres, ele é uma das maiores estrelas da universidade de Briar. Mas por trás do característico sorriso maroto, ele esconde duas grandes angústias – a primeira, estar apaixonado pela namorada de seu melhor amigo. A segunda, saber que sua vida, após a formatura, se tornará um beco sem saída.

Um dia, por acaso, ele conhece Grace, uma garota tão encantadora quanto intrigante. Tudo nela parece ser original e deliciosamente contraditório – tímida, mas ao mesmo tempo vibrante. Doce, mas ao mesmo tempo forte e confiante. A cada encontro, Logan se vê mais e mais envolvido. Mas um grande erro colocará o relacionamento desses dois jovens em risco.
Agora, Logan terá que se esforçar para reconquistar Grace – nem que para isso ele precise amadurecer e encarar de frente as suas questões mais profundas e doloridas.

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Opinião

No segundo livro da série amores improváveis temos a continuação do livro anterior mas agora a história pela narração de Logan e Grace. Logan, assim como seus amigos, é uma grande estrela do time de hóquei da Universidade Briar, mas por trás do cara bonito e pegador ele vive dois dilemas. O primeiro é a paixão pela Hannah, namorada de seu melhor amigo Garrett e o rumo que sua vida irá tomar após sua formatura. Um dia, por acaso ele acaba na porta do alojamento de Grace, e uma relação começa a surgir daí.

Grace é uma personagem tímida mas também de personalidade forte. Eu amei a personagem, me identifiquei com ela. Sobre Logan, foi interessante conhecer ele mais a fundo, ver o que se passava na cabeça dele, algumas questões de sua vida são bem difíceis, e é impossível não se emocionar. Me apaixonei pelo Logan, adorei o crescimento dos personagens e do relacionamento. O livro é bem fluido e divertido, eu gargalhei em várias partes principalmente com a lista desafiadora que Grace fez para Logan se redimir, achei uma ótima sequência para o anterior.  

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Jogando com o Acaso

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Resenha #25 – Birthday Girl (Penelope Douglas)

Birthday Girl: O presente perfeito por [Penelope Douglas]

Título: Birthday Girl: O presente perfeito
Páginas: 596
Ano: 2019
Editora: The Gift Box
Autor: Penelope Douglas

Sinopse:

JORDAN
Ele me acolheu quando eu não tinha outro lugar para ficar.
Ele não me usa, me magoa ou se esquece de mim. Ele não me trata como nada, não me despreza, ou me faz sentir insegura.
Ele se lembra de mim, ri comigo e olha para mim. Ele me escuta, me protege e me enxerga. Sinto seus olhos em mim sobre a mesa do café da manhã, e meu coração dispara quando o ouço entrar na garagem depois do trabalho.
Preciso parar isso. Não pode acontecer.
Minha irmã me disse uma vez que, não existem homens bons, e se você encontrar um, ele provavelmente será comprometido.
Só que o comprometido aqui não é Pike Lawson.
Sou eu.

PIKE
Eu a acolhi porque pensei que estava ajudando.
Ela prepararia algumas refeições e daria uma limpada na casa. Era um acordo simples.
Com o passar dos dias, porém, está se tornando tudo, menos simples. Tenho que parar de pensar nela e de prender a respiração toda vez que nos esbarramos pela casa. Não posso tocá-la, e eu não deveria querer.
Quanto mais me vejo cruzando o seu caminho, mais ela se torna parte de mim.
Mas não estamos livres para ceder a essa atração. Ela tem dezenove anos e eu trinta e oito.
E sou pai do namorado dela.
Infelizmente, os dois acabaram de se mudar para a minha casa.

* BIRTHDAY GIRL é um romance contemporâneo, adequado para maiores de 18 anos.

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Resenha

Jordan é uma menina de 19 anos, que mora em uma cidadezinha nos EUA, perto de Chicago. Ela trabalha, na madrugada, como bartender – em um dos bares mais conhecidos do local – e faz faculdade de paisagismo. No seu aniversário, a menina marca com seu namorado, Cole, de irem ao cinema assistir um filme dos anos 80, depois que ela terminasse o expediente. No entanto, próximo da hora de finalizar o trabalho, Jordan tenta entrar em contato com ele, mas não obtém sucesso.

Se há uma coisa que aprendi sobre relacionamentos – qualquer relacionamentos – é que ninguém deveria mandar. Você tem que saber quando ir com tudo e quando recuar. Os dois. Dar e receber. Dividir o comando.

Sem aguardar mais nenhum minuto, a garota decide ir sozinha ao cinema, mesmo que isso a deixasse com medo de sair, tarde da noite, solitária pelas ruas do bairro. Contudo, chegando lá, ela acaba encontrando uma companhia de um cara mais velho, que, de certa forma, a faz se sentir feliz no dia em que está completando mais um ano de vida. Durante todo o tempo no cinema, os dois acabam se conhecendo melhor e criando uma relação amigável. Porém, Jordan acaba se sentindo culpada de ter sentido uma certa atração pelo cara, que aparenta ter o dobro de sua idade.

– O tempo passa num piscar de olhos – explica. – E o medo te dá as desculpas que você deseja para não fazer as coisas que sabe que deveria. Não duvide de si mesma, não suponha, não deixe o medo te segurar, não seja preguiçosa, e não baseie suas decisões no quanto elas farão outras pessoas felizes.

Mas ela não perdia por esperar… A menina acaba descobrindo, por um acaso, que o desconhecido da sala do cinema nada mais era do que o pai de Cole, seu namorado. E, agora, por necessidade, vai precisar dividir um mesmo teto que os dois. Pike, em troca de serviços domésticos, deixa seu filho e a namorada morarem por um tempo em sua casa. Entretanto, a relação de pai e filho, que já não era muito boa, acaba por enfrentar algo mais além do que palavras possam explicar.

Nós precisamos de comida para sobreviver a esta vida tanto quanto precisamos de nossos corações quebrados pelo menos uma vez. Mas a melhor parte é que o primeiro coração partido é sempre o pior. Nunca mais será tão ruim assim.

Pike, depois de anos sem sequer se apaixonar por outra mulher, acaba se encontrando em uma situação complicada. Está criando sentimentos pela nora, que tem idade para ser sua filha, e Cole não faz ideia do que está acontecendo bem debaixo do seu nariz. Sem conseguirem mandar no coração, o triângulo amoroso não faz ideia de como lidar com essa relação totalmente inexplicável e sem escapatória. Pelo menos, e é fato, alguém sairá machucado dessa história…

Opinião

Nunca tinha lido um livro da Penelope Douglas, mas sempre via o povo comentando sobre as obras dela. E, por ter me atraído bastante pela proposta de Birthday Girl, resolvi começar a leitura logo. E gostei muito da narrativa apresentada. Além da escrita ser fácil e fluída, o livro aborda um tema muito diferente dos já apresentados. Ainda há preconceitos sobre uma relação entre pessoas de idades muito distantes uma da outra, e, mesmo parecendo ser um “absurdo” para muitos, a autora soube abordar bem que isso não deve ser levado em consideração quando se há amor em jogo. Nada mais deveria importar quando duas pessoas se amam…

O que mais me cativou no enredo e me fez querer devorar o livro, com toda a certeza do mundo, foi a tensão sexual nítida que os personagens demonstram nas cenas. Chega a ser até um pouco bizarro como eu consegui sentir o que eles sentiram. Isso foi o principal ponto de eu ter dado avaliação máxima, mesmo que algumas coisas tenham me incomodado. Porém, não foram motivos para serem considerados relevantes na hora de avaliar essa obra. Mandou bem demais, Penelope Douglas!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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