Resenha #37 – Clube do Livro dos Homens (Lyssa Kay Adams)

Clube do Livro dos Homens

Título: Clube do Livro dos Homens
Páginas: 320
Ano: 2021
Editora: Arqueiro
Autora: Lyssa Kay Adams

Sinopse:

Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo. Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.

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Resenha

Gavin Scott, conhecido mundialmente por ser um grande jogador de beisebol, além do sucesso em campo, parece ter uma família quase perfeita, composta por ele, a esposa Thea e duas filhas, gêmeas, Ava e Amelia. No entanto, os problemas no “paraíso” surgem para valer quando sua mulher revela que, durante as relações sexuais com o marido, fingia ter prazer na cama. Por conta disso, Gavin vê seu mundo de mil maravilhas, enfim, desabar de vez, afinal era um tanto quanto notório para o casal o quanto os dois estavam longe de serem felizes verdadeiramente dentro do matrimônio.

Nunca é tarde demais. Não para o amor.

Quando Gavin decide se afastar da companheira, chateado por causa do fingimento de Thea, que já vinha se sentindo “apagada” no relacionamento, ela é direta e pede o divórcio. Eles estavam casados há três anos, o mesmo tempo que as filhas têm de vida, e, nesse ínterim, a mulher foi perdendo um pouco da sua identidade e vivendo sob função do marido. Ela não queria e nem podia repetir o que sua mãe fizera com o pai, renegando suas vontades. Portanto, necessitava dar um rumo à sua vida, dar atenção ao que importava: seus desejos e sonhos.

Nós somos a soma das nossas experiências, que também definem nossas reações. Assim como nos romances. Tudo pelo que um personagem passou antes do início do livro vai determinar como ele reage às coisas que acontecem durante o livro.

Gavin tem um pequeno problema com a gagueira, o que o faz se sentir meio esquisito perto de outras pessoas que não sua família. Por isso, quando descobriu que Thea não era quem aparentava ser, ele se sentiu ainda mais rejeitado. E, bom, o casamento estava, definitivamente, arruinado… se não fosse pelo Clube do Livro dos Homens. Sim, esse grupo formado por jogadores do time de beisebol, em encontros em diversos locais, se junta para discutir o livro “Cortejando a condessa”, em que se depara com a “fórmula certa” de reconquistar as esposas e salvar os casamentos.

Todos temos um vazio. Uma parte que falta. Uma coisa que precisamos, mas não queremos admitir, ou que nem sabemos que falta, até descobrirmos na outra pessoa.

Diante desse fato, o jogador de beisebol, então, passa a estudar o livro escolhido e rever suas atitudes. Ele aceita que só assim se sentirá capaz de ter a esposa de volta. Além disso, decide fazer um acordo, um tipo de desafio, com Thea. Se durante um determinado tempo ele não a reconquistar, ele terá perdido a chance e, assim, aceitará o fim do casamento e, finalmente, concordará com o divórcio. Mas é fato que ele não desistirá tão fácil. Ele vai à luta. Já Thea, aceita, relutante, a proposta. E a partir daí, eles começam a jornada de tentar salvar o que parece não ter mais jeito.

Opinião

O tanto que eu dei de risada nesse livro não está no gibi. Sério, já queria há muito tempo conhecer essa história, então, ela veio em uma ótima hora, em que eu precisava me divertir. Eu amei o livro do início ao fim, sem tirar nem pôr. Os amigos de Gavin são muito hilários, até os que eu achei que não ia gostar. Foi muito interessante acompanhar o processo do casal, Thea e Gavin, tentando conseguir passar pelos obstáculos, superando as adversidades e procurando recuperar o que tinham.

Toda a construção da narrativa, os diálogos, as cenas, tudo foi muito bem lapidado pela Lyssa, a autora do livro. Com certeza, é uma obra que irei recomendar para outras pessoas. Achei muito perfeita, e não consigo dar outra nota que não a máxima. Também precisei favoritar, já que conquistou eu coração mesmo. Por isso, leiam Clube do Livro dos Homens e se apaixonem por esse enredo único, por esse casal, e a realidade que é retratada.

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #36 – Sobre Bad Boys & Flores (Liz Spencer)

Sobre Bad Boys & Flores

Título: Sobre Bad Boys & Flores
Páginas: 693
Ano: 2018
Editora: Amazon
Autor: Liz Spencer

Sinopse:

Quando um trágico acidente leva embora a melhor amiga de Roslyn Brooks, ela se vê dividida entre o terrível dilema de permanecer atada ao peso da culpa e da dor, ou finalmente deixar o seu passado ir. Aos olhos dos que o cercam, Evan Prescott tem tudo: dinheiro, beleza e um futuro brilhante. Mas o que ninguém pode sequer imaginar é que as cicatrizes por trás da fachada de garoto perfeito são tão profundas quanto a cova em que foram empurradas as lembranças dolorosas do seu passado. Evan e Rose são completamente o oposto um do outro, mas quando os caminhos desses dois jovens se cruzam, e uma inexplicável ligação entre ambos é criada, eles finalmente percebem que possuem muito mais em comum do que imaginavam. Sobre Bad Boys & Flores é um romance sobre o valor da amizade e a descoberta do primeiro amor. Trata também da importância dos pequenos gestos e sentimentos verdadeiros e, principalmente, sobre dar uma segunda chance a si mesmo.

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Resenha

Rosylin Brooks é uma menina de dezessete anos, mas, devido a morte de sua melhor amiga Brianna, ela acaba se encontrando em uma fase de solidão, culpa e luto. Por isso, não quer mais saber de se importar com coisas pequenas e fúteis como ir à festas e se embebedar. Entretanto, em uma noite qualquer, Rose decide que, talvez, valha a pena sair um pouco de casa para espairecer com sua colega Tate. Só que não é bem isso que acontece. Ao se envolver em uma confusão no evento, a garota termina a noite tendo que ser salva de um afogamento. Para sua sorte, Evan Prescott, filho do deputado Felton Prescott, se torna seu herói.

A loucura é o resultado do aprisionamento da alma. Liberte-a e se sinta. Transborde-a e se ame. Quem não ama, enlouquece. Quem não transborda, sufoca.

O rapaz é alguns anos mais velho que Rose e está na Faculdade de Dartmouth. Para seu pai exigente, o menino tem de ser alguém que ele não é. Para corresponder às expectativas do deputado, Evan precisa ser o garoto prodígio do basquete, não podendo, de jeito nenhum, seguir seu verdadeiro sonho: ser um artista. Além disso, ele guarda muitos segredos e, mesmo sendo muito novo, tem de lidar com situações difíceis e inimagináveis. Uma delas é ter que cuidar de sua mãe que, por causa de um trauma, acabou se tornando dependente da bebida.

A dor na solidão nem sempre é caracterizada pela ausência de companhia externa. Quando se está afastado de si mesmo, a tortura é muito mais pungente e silenciosa.

A partir desse encontro inesperado, Rose e Evan, se aproximam e se tornam grandes amigos. Contudo, antes de se entregarem para a amizade, eles prometem se ajudar. Rosylin, por trabalhar na biblioteca, tem acesso à lista que contem o cadastro de todos os visitantes. Tentando descobrir onde uma pessoa especial mora, Prescott pede uma força a menina para realizar essa descoberta. Por outro lado, em troca do favor, Evan diz que fará com que Rose volte a ser quem ela era antes do acidente que levou sua melhor amiga embora. Essa promessa mútua faz com que os dois personagens encontrem, juntos, uma forma de superar o passado.

Mas estar respirando não significa que você está vivendo, embora.

Opinião

Lembro que vi um IG Literário comentando muito bem sobre esse livro nacional e fiquei muito curiosa pra conhecer a história. Mas, principalmente, para descobrir qual o sentido por trás do título da obra. Confesso que me intrigou bastante e, ao conhecer melhor sobre Rose e Evan, acabei matando minha curiosidade. Achei genial a explicação que a autora nos deu para o significado metafórica de “flores”. Outro ponto muito importante para o livro ter me cativado bastante foi a escrita da Liz Spencer, que merece muitos elogios.

Apesar de ter gostado muito da história, tive que tirar meia estrela da minha avaliação por causa de alguns diálogos. Comentei até com a Liz o que observei e que me incomodou, como usar muitas palavras de transição em falas dos personagens. Acho que torna um pouco forçado colocar alguém dizendo “no entanto”, por exemplo. Porém, fora isso, não tenho mais do que reclamar. Achei legal demais o enredo e me prendeu, do jeito que eu gosto. Indico essa leitura brasileira!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #35 – Metanoia (Cora Menestrelli)

Metanoia

Título: Metanoia
Páginas: 528
Ano: 2021
Editora: Amazon / Independente
Autora: Cora Menestrelli

Sinopse:

Quando o melhor jogador de futebol do mundo deixa de jogar, muita coisa é perdida no processo. Incluindo a si mesmo. Três anos depois de uma tragédia que o arrancou de seu sonho de infância no auge de seu sucesso, William desistiu de tudo. Deixou de medir o peso de suas ações e, dessa forma, as consequências delas. Foi um choque, e não apenas para ele. Ninguém se prepara para virar um fracassado. Agora, ele precisa lidar com tais consequências dos erros do seu presente e passado. Uma delas, na forma de uma garota que o odeia mais do que qualquer coisa, e está disposta a fazer de tudo para mantê-lo longe de tudo e todos que ela ama. Mesmo que ele seja o seu treinador.

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Resenha

Daniel William Xavier era jogador de futebol profissional e chegou a ser considerado um dos melhores do mundo, antes que sua carreira terminasse por conta de um acidente. A tragédia o tirou dos gramados, enquanto atleta, ainda muito novo, o que o fez se revoltar e encontrar na bebida um refúgio para seus problemas e dores. Além do que, sem se importar com os demais, Daniel se tornou um pegador nato, que não liga para as consequências de seus atos. Isto é, homens e mulheres chegam e saem de seu caminho com uma rotatividade tamanha.

– Gosto da sua sinceridade.

– Não gosto de nada em você.

Mariana Dias, filha de Marcos, um antigo treinador de Daniel, é goleira de um time feminino sem muitos recursos, comparado a outros clubes. E isso não é uma realidade só de seu time, acontece com a maioria de outras equipes femininas espalhadas pelo país. Por razões até então desconhecidas, a jogadora simplesmente odeia o craque. Não é um “não gostar”, não; é ódio puro. Para Mari, o que ele fez no passado não tem sequer chance de perdão.

Acho que você é a primeira pessoa que viu todos os meus lados e ainda ficou.

Contrariando todas as suas vontades, William acaba aceitando uma oportunidade de voltar à atividade. No entanto, diferentemente de outros tempos, quando se destacava entre os titulares, o garoto, agora, ficará no comando do time que Mariana é goleira. Como previsto, a relação entre eles não será tranquila. Com isso, o que resta à dupla é ter que saber lidar, todos os dias, com a presença um do outro no mesmo ambiente de trabalho: os campos de futebol.

É quando um acontecimento aparece na sua vida e o faz despertar, provocando uma mudança interior. Sempre para o melhor. Metanoia.

Mesmo com os percalços da convivência, os dois começam a aceitar que não há possibilidade de mudar o fato; nem o presente nem o passado. Até que certo dia, entretanto, o mundo dos dois sai dos trilhos e eles se veem em uma situação inesperada. Por mais que queiram nadar contra a maré, suas trajetórias foram cruzadas. Sendo assim, eles têm que apenas arranjar um jeito de tornar tudo mais fácil, ainda que para isso precisem lidar com a fama de Daniel e mentir para os outros e para si mesmos.

Opinião

Confesso que foi menos do que eu estava esperando, ainda mais pelo hype no bookstagram e no booktwitter. Alguns pontos me incomodaram bastante. A narração da história ser em terceira pessoa nem foi o maior problema. Porém, ao utilizar referências como “o mais velho”, o “mais alto”, e tudo mais, me tirou do sério. Achei muito chato e difícil de compreender algumas coisa, o que acabou fazendo com que eu me perdesse na narrativa. Outro ponto que não gostei, sem dúvidas, foi a quebra das ações. Os capítulos começavam e terminavam do nada. Além disso, o tempo se passava muito depressa. Você está lendo e, de repente, QUATRO meses se passaram – detalhe: isso no meio do capítulo.

Do meio para o final, a leitura ficou um pouco estagnada. De fato, o livro poderia ter sido finalizado em menos páginas. Apesar de ser sobre o esporte, teve pouco futebol de (poucas foram as cenas de jogo mesmo, só tinham alguns treinos, mas que eram apenas corridas; para um livro que o foco é o esporte, achei o desenvolvimento dentro de campo fraco). O que GOSTEI, por fim, foram os diálogos, que são MUITO bons (incríveis mesmo) e a abordagem da sexualidade (amei os personagens serem inclusivos – o Dan ser pansexual e a Mari ser bi). Sobre isso, inclusive, só achei que a bissexualidade da Mari foi pouco desenvolvida, na verdade. Você só pesca essa informação por conta de algumas poucas interações entre ela e uma colega de equipe.

Avaliação

Avaliação: 3.5 de 5.

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Resenha #34 – Amor(es) Verdadeiro(s) (Taylor Jenkins Reid)

Amor(es) Verdadeiro(s)

Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Páginas: 288
Ano: 2020
Editora: Paralela
Autor: Taylor Jenkins Reid

Sinopse:

Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional “e viveram felizes para sempre”, uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre. Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos, Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama. Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

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Resenha

A mais nova das duas filhas dos livreiros de Acton, uma cidadezinha do estado de Massachusetts, Emma Blair é totalmente diferente de sua irmã. E tenta ao máximo continuar assim. Mas, queimando a língua, acaba se apaixonando pelo capitão do time de natação do seu colégio, o menino prodígio Jesse Lerner. Mas só conquista o coração do garoto no final do colegial e, a partir daí, os dois se tornam inseparáveis. Os jovens compartilham do mesmo sonho de abandonar a Nova Inglaterra e cursarem a faculdade em Los Angeles, na Califórnia. E é exatamente isso que acontece.

Não dá para valorizar algo que nunca acaba.

Depois de quase dez anos juntos, viajando o mundo todo e não sossegando em canto nenhum, Emma e Jesse decidem se casar. Porém, um dia antes de completarem 1 ano de casados, Jesse acaba aceitando participar de um projeto no Alasca. Entretanto, quando o helicóptero que o rapaz e mais 3 pessoas estão está sobrevoando o Pacífico, algo bem ruim acontece. A aeronave acaba caindo e os corpos se encontram desaparecidos em alto mar. As equipes de busca declaram, por fim, que não há nenhum sobrevivente nesse terrível acidente.

Cheguei a pensar que o luto fosse durar para sempre, que fosse possível apenas apreciar dias bons e usá-los para suportar os ruins. Depois comecei a achar que talvez os dias bons não precisam ser só dias; talvez possam ser semanas boas, meses bons, anos bons. Agora fico me perguntando se o luto não é uma espécie de concha. A gente se esconde dentro dele por um tempo e depois percebe que não cabe mais lá. Então a gente o deixa de lado.

Ao ficar sabendo da notícia arrasadora, Emma vê sua vida destruída. Como sobreviver sabendo que o seu amor verdadeiro não voltará mais pra casa? Sem aguentar mais um minuto na cidade ensolarada sem seu marido, a menina decide que é hora de voltar pra Acton e ficar perto de seus pais. E, depois de alguns anos de luto, acaba percebendo que a antiga Emma, que dividia a vida com sua única paixão, precisa seguir em frente e se tornar uma nova mulher. E é aí que ela se reencontra com um velho amigo dos tempos de escola. Sam está bem diferente do que Emma se lembrava, mas continua engraçado e fofo como era antigamente.

Mas acho que é por isso que o amor verdadeiro é uma ideia tão atraente, para começo de conversa. É difícil encontrar e manter, como todas as coisas que valem a pena.

Os dois trabalhavam juntos na Livraria Blair quando ainda eram adolescentes, mas o rapaz se afastou dela e se mudou para Boston. No entanto, mesmo depois de todos esses anos sem se verem, os dois ainda nutrem um carinho diferente pelo outro. E, mesmo achando ser impossível se apaixonar novamente, Emma se vê em uma situação complicada quando descobre que Jesse está vivo e está voltando pra casa. Ela precisa tomar uma decisão e decidir com quem quer passar todos os dias de sua vida dali em diante. Melhor, ela precisa descobrir quem ela realmente é e o futuro que a deixará mais feliz.

Opinião

Amor(es) Verdadeiro(s) é o terceiro livro da autora que eu pego pra ler e me apaixono perdidamente. E, nessa história em especial, Taylor Jenkins Reid nos faz parar, pensar e questionar se realmente é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Não tive dúvidas em nenhum momento de qual final eu queria pra Emma. Aliás, desde o início eu tinha o meu preferido. Porém, temos que admitir que tanto Jesse quanto Sam são perfeitos pra Emma, só que em momentos diferentes de sua vida. Sendo assim, o livro aborda essa decisão difícil que a mulher precisa definir a diferença entre o amor de sua vida e o amor para a sua vida.

Eu gostei muito mesmo da história desse triângulo amoroso. Só não dei nota máxima porque achei que ficou faltando algo, sabe? Acho que poderia ser abordado melhor a relação de Emma com cada homem. Entendo que a proposta da obra era focar na decisão da personagem de escolher qual amor era o certo pra ela no presente, mas a sensação que tive foi que ficou um pouco vago como aconteceu a paixão dela por Jesse e depois pelo Sam. Mesmo assim, eu amei demais e recomendo para todos!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #33 – A Paciente Silenciosa – Alex Michaelides

A Paciente Silenciosa

Título: A Paciente Silenciosa
Páginas: 350
Ano: 2019
Editora: Record
Autor: Alex Michaelides

Sinopse:

Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal. Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?

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Resenha

Para lidar com seus pensamentos confusos, Alicia Berenson faz uso de um diário, no qual, a pedido do marido Gabriel, conta sobre seu dia e o que se passa em sua cabeça. O parceiro é aquela pessoa de bem com a vida, certinha, que se preocupa com os outros e não maltrata ninguém. Por conta disso, Alicia se sente, de certa forma, culpada por não estar à altura de Gabriel. Ela tem suas próprias paranoias e lida, diariamente, com o fato de que não está bem. Muito pelo contrário. Ela sabe disso, sabe de sua condição, mas se torna, cada vez mais, difícil de conseguir superar os problemas.

De certa maneira, tentar agarrar flocos de neve que desaparecem é como tentar agarrar a felicidade: um ato de posse que imediatamente se transforma em nada.

Aos 33 anos, contudo, ela é acusada de matar o marido que tanto amava. À sangue frio, ela deu alguns tiros no companheiro. Isso é um fato para todos, uma vez que suas impressões digitais estavam claras na arma que matara o homem. No entanto, o que motivou Alicia a fazer o que fez é que é o X da questão. Depois disso, a mulher simplesmente encontrou no silêncio a maneira de não ter que lidar com ela mesma e nem com os outros. Ser uma paciente silenciosa, então, se tornou algo a seu favor quando passou a receber cuidados médicos no hospital Grove. Até que o psicoterapeuta Theo Faber, de 42 anos, se candidata a um cargo, após surgir uma vaga.

(…) costumava dizer que somos constituídos de várias partes, umas boas, outras más, e que uma mente saudável é capaz de tolerar essa ambivalência, jogando ao mesmo tempo do lado bom e do mau.

Com a missão de fazer um trabalho psicologicamente favorável à volta da fala na paciente, Theo utiliza de todos os recursos possíveis para que, enfim, Alicia volte a falar. Porém, não é tão fácil quanto ele imaginara, ainda mais quando alguns profissionais do hospital entram em seu caminho e/ou ficam esperando que ele cometa um erro para, dessa forma, afastá-lo de vez do caso. Theo, entretanto, não pretende desistir tão facilmente. Sendo assim, ele é motivado pela persistência e coragem de conseguir tirar de Alicia o que ela tenta esconder com o silêncio que a protege do mundo. Ele necessita, assim, entender qual era a relação da mulher com Gabriel, se ela o amava de verdade ou era o ódio que a movia, além de compreender o porquê ela, após o assassinato, se rendeu a um mundo único e apenas dela.

Mas lembre-se: com grandes sentimentos vêm grandes perigos.

Através de uma narração feita pelo próprio Theo, o presente é entendido pelo que acontece diante de sua ótica. Ainda que, em alguns capítulos, somos expostos às partes do diário de Alicia. Para entender o que acontece hoje, sobretudo precisa-se entender as motivações dos personagens e o que eles carregam como fantasmas. Trabalhar no Grove, para Theo, será de suma importância, afinal, é a única maneira que ele tem de conhecer o que se passa com Alicia, antes de mais nada. Só assim, finalmente, ele conseguirá tirar da paciente o que ela quer esconder relacionando-se com Alceste, personagem da mitologia grega.

Opinião

Sem dúvidas, o enredo é muito bom, o que te prende e faz querer saber mais e mais. Os personagens, na minha opinião, foram bem desenvolvidos, assim como os diálogos, fazendo com que o autor soubesse conduzir muito bem a história. Senti-me imersa à situação. Mas, isso só aconteceu mais lá para o meio/final, pois a divisão dos capítulos me fez ficar um pouco confusa no decorrer das páginas inicialmente. Não sabia o que era passado e presente, embora tenha entendido que foi um recurso usado por Alex para construir o cenário e permitir com que o leitor ficasse querendo saber o que estava por vir.

O final, para mim, foi vago. Deixou-me com alguns questionamentos, com os quais ainda sigo lutando para tentar descobrir mais coisas. Eu gostei da complexidade de cada um dos personagens e como fui apresentada a eles. Entender como o passado tóxico pode afetar o presente de uma pessoa é primordial para se ter um rumo na história. Você passa a desconfiar de tudo e todos, que não são nem um pouco confiáveis. Outro ponto, além dos capítulos confusos, que me fez tira meia estrela é que o autor não trazia informações lá do início à tona novamente. Por causa disso, não conseguia me lembrar do que ocorreu mais para o começo do livro. Em suma, achei uma boa obra do gênero e queria uma adaptação à altura.

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #32 – A Conquista – Amores Improváveis (Elle Kennedy)

A Conquista

Título: A Conquista
Páginas: 333
Ano: 2017
Editora: Paralela
Autor: Elle Kennedy

Sinopse:

De todos os jogadores do time de Hóquei da universidade de Briar, John Tucker se destaca por ser o mais sensato, gentil e amável. Diferente de seus amigos mulherengos, ele sonha mesmo é com uma vida tranquila- esposa, filhos e, quem sabe um dia, abrir um negócio próprio. Mas nem mesmo o cara mais calmo do mundo estaria preparado para o turbilhão de emoções que ele está prestes a enfrentar. Sabrina James é a pessoa mais ambiciosa, dedicada e batalhadora do campus. Seu jeito sério e objetivo é interpretado por muitos como frieza, mas ela não está nem aí para sua fama de antipática. Tudo o que ela quer é passar em Harvard, tirar ótimas notas e conquistar a tão sonhada carreira como advogada. Só assim ela conseguirá escapar de seu passado difícil e de sua família terrível. Um acontecimento inesperado vai desses jovens de cabeça para baixo. Tucker e Sabrina vão precisar se unir e rever seus planos para o futuro. Juntos, eles aprenderão que a vida é cheia de surpresas, e que o amor é a maior conquista de todas.

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Opinião

Nesse livro temos a história de Tucker e Sabrina, ele acontece no mesmo período de tempo do livro anterior (O Jogo), foi interessante ver o que estava acontecendo na vida tucker já que no outro livro estava cheio de mistério e apenas recebemos uma bomba no final. Tucker definitivamente é um dos meus personagens favoritos, ele é um fofo. E apesar de achar a Sabrina um pouco chata anteriormente, neste livro conhecemos ela mais a fundo e consegui entender o porquê dela agir desse modo e suas motivações. Adorei o casal apesar de me irritar um pouco com a enrolação para os dois se assumirem como um casal de fato.  Não é o meu livro favorito da série, mas adorei a história e com certeza é um ótimo livro para finalizá-la. 

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #31 – Não Fale Com Estranhos (Harlan Coben)

Não Fale Com Estranhos

Título: Não Fale Com Estranhos
Páginas: 304
Ano: 2016
Editora: Arqueiro
Autor: Harlan Coben

Sinopse:

O estranho aparece do nada e, com poucas palavras, destrói o mundo de Adam Price. Sua identidade é desconhecida. Suas motivações são obscuras. Mas suas revelações são dolorosamente incontestáveis. Adam levava uma vida dos sonhos ao lado da esposa, Corinne, e dos dois filhos. Quando o estranho o aborda para contar um segredo estarrecedor sobre sua esposa, ele percebe a fragilidade do sonho que construiu: teria sido tudo uma grande mentira? Assombrado pela dúvida, Adam decide confrontar Corinne, e a imagem de perfeição que criou em torno dela começa a ruir. Ao investigar a história por conta própria, acaba se envolvendo num universo sombrio repleto de mentiras, chantagens e assassinatos.

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Resenha

O livro aborda a vida de Adam Price, sua mulher Corinne e seus filhos. Entretanto, o que antes parecia estável para a família, se torna totalmente fora de órbita. Seus mundos são balançados quando um “estranho” revela para Adam um segredo obscuro de sua esposa. Da noite pro dia, o homem não reconhece mais a mãe de seus filhos. O que era para afetar somente a relação dos dois, acaba fazendo parte de um crime.

Nós, seres humanos, nunca vemos as coisas com imparcialidade. Sempre procuramos proteger os nossos próprios interesses.

Desconfiado de tudo e de todos – e advogado, diga-se de passagem -, Adam começa a tirar a história a limpo. Tenta, de todas as formas, juntar as peças do quebra-cabeça e descobrir o real motivo de Corinne ter mentido sobre algo do passado, não muito distante, dos Price. Sendo assim, ele passa a ver os acontecimentos com outra visão, sempre com um pé atrás. Contudo, quando a esposa decide esclarecer o porquê de ter feito o que fez, algo estranho acontece.

As pessoas são capazes de fazer qualquer coisa em nome do amor.

Corinne deixa um aviso para o marido dizendo que desistiu de contar a verdade e que precisa de um tempo afastada de todos para poder pensar. No entanto, o sumiço de sua esposa começa a despertar uma inquietação em Adam. A forma como sua mulher “desapareceu” não faz sentido. Como é possível uma pessoa mudar de opinião de uma hora pra outra?

Sonhos frágeis. Sonhos são breves. Um dia acordamos e, puf, lá se vão eles. Basta um minuto de distração para que o sonho vá recuando na fumaça até sumir para sempre, por mais que tentemos puxá-lo de volta.

Depois de dias do desaparecimento de sua companheira, ele acredita que algo a mais aconteceu com Corinne e que, talvez, ela tenha sido influenciada por outro alguém. Nesse caso, é seu dever descobrir o que realmente ocorreu. Com sua mente em estado de alerta, Adam percebe alguns fatos suspeitos que podem o levar à solução do caso. E que as pessoas podem fazer qualquer coisa para se protegerem. Além disso, vê como a luxúria faz com que tudo se torne menos importante do que o desejo final, até mesmo a vida de um ser humano.

Opinião

Não Fale Com Estranhos foi a primeira obra do Harlan Coben que eu li. Decidi me aventurar por esse suspense e não me arrependo, pois a proposta do livro foi muito boa. Porém, achei algumas partes confusas e o desenvolvimento um pouco parado para um livro desse gênero. O final não foi nenhum pouco previsível; foi surpreendente. O desfecho impactou positivamente para a minha avaliação ter sido 4 estrelhinhas.

A história cumpriu bem o papel que foi proposto, mesmo que tivesse pontos a serem melhores explorados. Todavia, se compararmos com outras obras de thriller, percebemos claramente que o livro não está entre um dos melhores. Ainda não li outros do autor, mas, pelo que pude observar e ver diversas opiniões, esse é o mais fraco dos publicados. Por isso, mesmo não tendo favoritado nem achado muito fantástico, darei outras oportunidades para o Harlan Coben.

Avaliação

Avaliação: 4 de 5.

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Resenha #30 – O Homem de Giz – C. J. Tudor

Amazon.com.br eBooks Kindle: O homem de giz, Tudor, C. J.

Título: O Homem de Giz
Páginas: 272
Ano: 2018
Editora: Intrínseca
Autora: C. J. Tudor

Sinopse:

Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.
Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás. Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.

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Resenha

O livro é narrado apenas pela perspectiva de Eddie. No entanto, há dois momentos: os acontecimentos de 1986, o passado, e o que está acontecendo por agora, no presente, em 2016. Na primeira época, lá na década de 80, Eddie e seus amigos (Nicky, Gav, Mickey e Hoppo) de infância são fortemente unidos e procuram sempre se divertir por aí, andando de bicicleta. Mas a coisa fica “feia” quando em um desses passeios eles são surpreendidos por um assassinato na pequena cidade que moram. Afinal, eles estavam na hora errada e no lugar errado: acabaram por encontrar um corpo no bosque.

Achamos que queremos respostas, mas o que de fato queremos são as respostas certas. É a natureza humana. Fazemos perguntas esperando que nos digam a verdade que queremos ouvir. O problema é que não podemos escolher nossas verdades. A verdade tem o hábito de simplesmente ser a verdade. A única escolha que temos é a de acreditar ou não nela.

Isso porque o crime, aliás, acontece depois de que um certo professor, até então desconhecido pelos vizinhos, aparece pelo lugar. Esse mesmo cara é o responsável por apresentar a eles o tal do homem de giz, um código secreto. Os desenhos, que passam a se tornar uma forma de comunicação entre os jovens, surgem em suas vidas e perduram até o presente, quando eles se deparam novamente, mas agora de uma forma ruim, com a imagem.

Não. Nenhum de nós está realmente preparado para a morte. Para algo tão definitivo. Como seres humanos, estamos acostumados a controlar nossas vidas. A estendê-las até certo ponto. Mas a morte não aceita argumentos. Nenhum apelo final. Nenhum recurso. Morte é morte, e ela detém todas as cartas. Mesmo que a enganemos uma vez, ela não vai nos deixar blefar na segunda.

Já em 2016, tentando esquecer o que viu há 30 anos, Eddie está buscando lidar com o fato de que o assassinato se tornou um fantasma e teve consequências severas na vida de cada um dos amigos. Porém, isso não parece ter fim, sobretudo porque ele é surpreendido quando um dos colegas é encontrado morto, após ter o procurado para afirmar que sabia como encontrar o assassino de Elisa, a menina que encontraram no bosque. Quem quer esteja envolvido não quer que eles saibam o que de fato aconteceu. Os sobreviventes, então, recebem um desenho do homem de giz enforcado, como uma mensagem para o que ocasionou o fim da vida da pessoa.

Eu me pergunto se os santos precisam levar vidas completamente irrepreensíveis ou se é possível viver como pecador, realizar alguns milagres aqui e ali e acabar sendo santificado. Parece que as coisas são assim na religião. Mate, estupre e mutile, mas tudo será perdoado caso você se arrependa. Isso nunca me pareceu justo. Mas, afinal – assim como a vida -, Deus não é justo.

Eddie é um homem formado, que divide uma casa com sua inquilina, a Chloe, mas ainda assim solitário. Ele não deu sorte no amor, muito por conta de tudo o que teve que passar e seu jeito meio misterioso e bêbado de ser. Contudo, a morte do amigo vem para mexer com seus sentimentos mais uma vez. Nesse sentido, atualmente, ele precisa saber o que está por trás do assassinato – das duas pessoas – e por que esses acontecimentos estão interligados.

Opinião

A escrita da autora é muito boa, por isso, se torna bem fluida a leitura. Conseguiu me prender do meio para o fim, ainda que no início tenha sido um pouco confusa e meio parada. Mas entendo que precisávamos de uma ambientação antes de chegarmos ao ponto principal. De fato, o ponto mais positivo que encontrei foi, sem dúvidas, a maneira que a autora escreve e nos leva a embarcar de forma imersiva à narrativa. Além de espectadores, tentamos entender e ligar os pontos para descobrir como será no final, como verdadeiros detetives – se é que se pode dizer que houve uma conclusão.

No fim, cada um tem uma certa culpa no cartório. Todos são suspeitos, mas o óbvio não parece ser tão óbvio assim. Quem achamos que é bonzinho, no final não é o que parece. O que me fez dar uma nota inferior a 5,0, todavia, foi porque achei algumas pontas soltas, sabe? Até agora fico me questionando tal acontecimento, mesmo que ache que não passou simplesmente despercebido – é que, realmente, não teve uma explicação. Além das pontas soltas, algumas informações foram meio vagas. Portanto, tive que tirar meia estrela, embora tenha me fisgado e seja um livro muito bom para passar o tempo e até te tirar de uma ressaca literária.

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Jogando com o Acaso

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Resenha #29 – O Jogo – Amores Improváveis (Elle Kennedy)

O Jogo

Título: O Jogo
Páginas: 443
Ano: 2017
Editora: Paralela
Autor: Elle Kennedy

Sinopse:

Talentoso, inteligente e festeiro, Dean Di Laurentis sempre consegue o que quer. Sexo, notas altas, sexo, reconhecimento, sexo… É sem dúvida um galanteador de primeira, e ainda está para encontrar uma mulher imune ao seu charme descontraído e seu jeito alegre de encarar a vida. Isto é, até ele se envolver com Allie Hayes. Em uma única noite, essa jovem atriz cheia de personalidade virou o mundo de Dean de cabeça para baixo. E agora ela quer que eles sejam apenas amigos? Dean adora um desafio, e não vai medir esforços para convencer essa mulher tão linda quanto teimosa de que uma vez não é suficiente. Mas o que começa como um simples jogo de sedução logo se torna a experiência mais incrível e surpreendente de sua vida. Afinal, quem disse que sexo, amizade e amor não podem andar de mãos dadas?

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Opinião

Gostei muito dos livros anteriores então vim com uma expectativa bem alta para esse. Não me decepcionei, mas faltou alguma coisa. Dean e Allie não são meus favoritos, mas gostei bastante da evolução dos dois como um casal. Esse livro com certeza tem várias cenas engraçadas, mas achei um pouco chato em alguns momentos porque era muita enrolação em vez de contar uma história, mas depois a leitura foi melhorando. Também gostei da evolução do personagem Dean, e de entender os motivos das ações dele. Tiveram algumas cenas bem tristes, outras muito fofas. E eu não esperava o que foi revelado no final, que me deixou muito animada para ler o quarto livro.

Avaliação

Avaliação: 4 de 5.

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Jogando com o Acaso

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Resenha #28 – A Garota No Trem (Paula Hawkins)

A Garota No Trem

Título: A Garota No Trem
Páginas: 378
Ano: 2015
Editora: Record
Autora: Paula Hawkins

Sinopse:

Todas as manhãs, Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes a quem chama de Jess e Jason , Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess na verdade Megan está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. 

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Resenha

Rachel não consegue sair do profundo abismo em que se meteu. Ela tinha a vida perfeita ao lado de seu marido, Tom, há dois anos. Porém, ao se entregar ao vício pela bebida depois de descobrir sua infertilidade, a mulher acaba perdendo o seu companheiro para outra pessoa. O casal se divorcia depois de alguns anos casados, e Rachel se vê tendo que arrumar um outro lugar para morar. Para piorar, há pouco tempo, ela foi demitida por justa causa.  

Nunca entendi como as pessoas podem negligenciar com tanta frieza os danos que causam ao seguir o que manda o coração.

Apesar de não ter mais um emprego, Rachel continua pegando o trem das 8h04, em Ashbury, com destino à Londres, todo santo dia. O mesmo acontece no horário da volta do “trabalho”, às 17h56. Sem saber como contar para Cathy, sua companheira de apartamento, que não está mais trabalhando, a garota acha uma boa ideia fingir que sua rotina continua a mesma, que nada mudou.  

Mas acabei me tornando uma pessoa triste, e a tristeza cansa depois de um tempo, tanto para quem está triste como para todo mundo em volta.

De tanto fazer o mesmo trajeto, Rachel se acostuma a observar pela janela o que acontece no lado de fora do transporte público.  Além disso, ao ver as casas localizadas perto do caminho da ferrovia, ela começa a criar histórias em sua cabeça. Tenta adivinhar os nomes dos moradores, o que eles fazem, como se relacionam, e finge que os conhece muito bem. Entretanto, em uma das milhares de vezes em que pega o trem, parada no sinal vermelho de sempre, acaba presenciando uma cena que considera um tanto quanto estranha. 

De vazio, eu entendo. Começo a achar que não há nada a se fazer para preenchê-lo. Foi o que percebi com as sessões de terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.

No dia seguinte, Megan, a mulher que Rachel chamava de Jess, é considerada desaparecida. Desesperada por respostas, Rachel acredita que a cena do dia anterior pode ser uma pista para o desenrolar dessa história. Para embolar ainda mais suas dúvidas e suspeitas, ela não se lembra de nada do que aconteceu na noite de sábado. Contudo, sua amnésia alcoólica é a chave para desvendar esse mistério e descobrir o que realmente ocorreu com ela e, claro, com Megan. 

Opinião

Não li muitos livros de suspense até o momento, mas os que eu li, gostei bastante. E A Garota No Trem foi um desses. A obra de Paula Hawkins te prende do início ao fim. Os sentimentos dos personagens são descritos com uma intensidade absurda. Você se pega abismado com a forma como a autora consegue narrar tão bem as emoções. E isso foi um ponto fundamental para que a história se tornasse tão boa. O enredo é bem construído e instigante. 

Eu poderia ter dado nota máxima, do tanto que eu amei o livro, mas o início me deixou um pouco confusa. Fora que, ao decorrer das páginas, algumas cenas se passavam em sonho da personagem principal ou aconteciam no passado, só que não é possível distinguir tão facilmente o fluxo temporal. Isso fez com que eu ficasse meio perdida, então minha avaliação foi influenciada por esse ponto. Além disso, eu achei o final previsível. Porém, foi incrível da mesma forma! 

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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