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Título: Simplesmente Acontece
Páginas: 448
Ano: 2015
Editora: Novo Conceito
Autora: Cecelia Ahern
Sinopse:
Você acha que é possível existir amizade verdadeira entre um homem e uma mulher? O que acontece quando duas pessoas que foram feitas uma para a outra simplesmente não conseguem ficar juntas? Desde crianças, Rosie e Alex viviam juntos. Todo mundo achava que eles tinham nascido para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família de Dublin para os Estados Unidos. Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de e-mails, mensagens de textos, cartas, cartões-postais… Ele se tornou um cirurgião renomado… Ela continua correndo atrás do sonho de trabalhar em um hotel luxuoso. Os desencontros, as circunstâncias e uma absurda falta de sorte os mantiveram longe um do outro – até agora. Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples. Resta saber se eles vão ter coragem de apostar tudo, inclusive a própria amizade que os une, num amor para a vida inteira. Que tipo de surpresa o destino reserva para eles desta vez? Cecelia Ahern nos presenteia com outra de suas histórias de amor mais do que possíveis, mas não por isso menos mágicas… Os personagens de Simplesmente Acontece são cativantes e supercomuns – e é justamente por isso que torcemos tanto para que sejam felizes. As lições deste livro? A vida passa rápido, e alguns erros, mesmo que pareçam bobos, podem carregar você para longe da felicidade.
Resenha
Alex e Rosie são amigos desde sempre, praticamente. Eles se conheceram quando tinham 5 anos e, desde então, se tornam inseparáveis. Estão juntos na escola, na casa um do outro e em todo lugar que vão. É aquela amizade inseparável, que não dá para imaginar que um dia vai acabar. Até que passa a não ser mais assim. Por conta de prioridades, mudanças e afins, eles vão ter seus caminhos distanciados, muito por conta de escolhas que terão que fazer durante a juventude.
“Como a vida é engraçada, né? Bem na hora em que você finalmente começa a planejar alguma coisa de verdade, se empolga e sente como se soubesse a direção em que está seguindo, o caminho muda, a sinalização muda, o vento sopra na direção contrária, o norte de repente vira sul, o leste vira oeste, e você fica perdido. Como é fácil perder o rumo, a direção…”
O Alex, então, no último ano do Ensino Médio, como conhecemos aqui, decide sair de Dublin, onde cresceram e passaram seus dias juntos, e vai em busca da realização de um sonho nos Estados Unidos, mais precisamente em Boston: estudar Medicina para se tornar cirurgião cardiologista. Nesse ínterim, Rosie fica no país natal deles, só que com um detalhe a mais em sua vida: ela está grávida, aos 18 anos. Isso tudo aconteceu porque, no dia do baile de formatura, Alex, que era o par de Rosie, não consegue comparecer à festa. Dessa forma, ela leva “Brian Chorão” como acompanhante. Assim, eles se envolvem e ela se vê esperando uma menina.
“A vida é dura, mas e daí? É difícil para todo mundo, não é? Quem disser que é fácil está mentindo.”
O sonho de Rosie, que era abrir um hotel, parece muito distante, uma vez que a gravidez a impede de ir atrás e realizá-lo. Agora, com uma filha, chamada de Katie, tudo o que ela passa a querer da vida é o objetivo de não deixar faltar nada para a bebê. Ela precisa trabalhar, sim, para poder ganhar dinheiro e se manter. Porém, o sonho, que antes era tudo, não será mais possível naquele momento. Enquanto isso, Alex se casa e está progredindo e almejando outras coisas nos EUA.
“Tudo aquilo que é pequeno cresce quando nós o alimentamos, Rosie. E com o amor acontece exatamente o mesmo.”
Todos esses fatores, logo, fazem com que eles se afastem. O que todo mundo achava, que era o fato de Alex e Rosie serem verdadeiras almas gêmeas e destinados a ficarem juntos como um casal, no entanto, está mais longe ainda de acontecer. Ele está seguindo sua vida, com a nova esposa, trabalhando com o que gosta; ela, está estagnada na “carreira”, com uma criança para cuidar. Porém, Rosie, com a ajuda de Ruby, sua melhor amiga, não descarta o amor. Todavia, ela conhece Greg, que vem a ser seu companheiro. O que ela não espera, bem como o que Alex nem imagina, é que, às vezes, o amor estava mais próximo do que pensavam, e eles só não conseguiram captar.
Opinião
De início, eu gostei bastante da escrita inovadora, já que a história é contada através de cartas, e-mails, mensagens instantâneas e afins. O livro, de fato, tem uma pegada diferente, e isso me fez admirar real. Mas, a única coisa que estava me incomodando, até então, e que me faria tirar uma estrela, era a questão do espaço-tempo. Ou seja, não conseguia me localizar direito. O tempo passava muito rápido, haviam momentos que me via perdida, porque era difícil de entender quando e onde acontecia o quê. Foi assim durante toda a leitura, vale lembrar. Mais para o meio do enredo, a leitura ficou “estagnada”, sendo que tudo parecia repetitivo demais, a Rosie e sua indecisão me irritaram muito mesmo.
A partir dessa metade da obra, eu arrastei. Só levei até o fim porque queria saber se seria igual ao filme. E, bom, eu achei muito diferente e inferior. Eu amo a adaptação, já vi cinco vezes, chorei em todas e sempre tenho vontade de assistir mais uma vez. Já no livro, isso não aconteceu. Achei as emoções bem rasas, em momentos cruciais, como a partida de um ente querido. No longa, é uma das partes mais tristes e lindas, só que na obra, simplesmente, não me cativou tanto quanto achei que faria. Então, o que fica é que é legalzinho, mas não sei se recomendaria, muito menos leria novamente. Isso tudo, inclusive, me fez dar uma nota bem abaixo do habitual, infelizmente.
Avaliação
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