Nascida e criada no Rio de Janeiro, Fernanda De Rosa tem 24 anos e se formou em Jornalismo. Atualmente, é pós-graduanda em Revisão Textual. Como freelancer, trabalha em redação de conteúdo, revisão de textos e social media. Ama os animais, música, mídias sociais e escrita. Além de, claro, ser fã de reality show e entretenimento no geral, futebol e literatura. Nas horas vagas, aproveita para ler bons livros.
Título: Clube do Livro dos Homens Páginas: 320 Ano: 2021 Editora: Arqueiro Autora: Lyssa Kay Adams
Sinopse:
Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo. Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.
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Resenha
Gavin Scott, conhecido mundialmente por ser um grande jogador de beisebol, além do sucesso em campo, parece ter uma família quase perfeita, composta por ele, a esposa Thea e duas filhas, gêmeas, Ava e Amelia. No entanto, os problemas no “paraíso” surgem para valer quando sua mulher revela que, durante as relações sexuais com o marido, fingia ter prazer na cama. Por conta disso, Gavin vê seu mundo de mil maravilhas, enfim, desabar de vez, afinal era um tanto quanto notório para o casal o quanto os dois estavam longe de serem felizes verdadeiramente dentro do matrimônio.
“Nunca é tarde demais. Não para o amor.”
Quando Gavin decide se afastar da companheira, chateado por causa do fingimento de Thea, que já vinha se sentindo “apagada” no relacionamento, ela é direta e pede o divórcio. Eles estavam casados há três anos, o mesmo tempo que as filhas têm de vida, e, nesse ínterim, a mulher foi perdendo um pouco da sua identidade e vivendo sob função do marido. Ela não queria e nem podia repetir o que sua mãe fizera com o pai, renegando suas vontades. Portanto, necessitava dar um rumo à sua vida, dar atenção ao que importava: seus desejos e sonhos.
“Nós somos a soma das nossas experiências, que também definem nossas reações. Assim como nos romances. Tudo pelo que um personagem passou antes do início do livro vai determinar como ele reage às coisas que acontecem durante o livro.”
Gavin tem um pequeno problema com a gagueira, o que o faz se sentir meio esquisito perto de outras pessoas que não sua família. Por isso, quando descobriu que Thea não era quem aparentava ser, ele se sentiu ainda mais rejeitado. E, bom, o casamento estava, definitivamente, arruinado… se não fosse pelo Clube do Livro dos Homens. Sim, esse grupo formado por jogadores do time de beisebol, em encontros em diversos locais, se junta para discutir o livro “Cortejando a condessa”, em que se depara com a “fórmula certa” de reconquistar as esposas e salvar os casamentos.
“Todos temos um vazio. Uma parte que falta. Uma coisa que precisamos, mas não queremos admitir, ou que nem sabemos que falta, até descobrirmos na outra pessoa.”
Diante desse fato, o jogador de beisebol, então, passa a estudar o livro escolhido e rever suas atitudes. Ele aceita que só assim se sentirá capaz de ter a esposa de volta. Além disso, decide fazer um acordo, um tipo de desafio, com Thea. Se durante um determinado tempo ele não a reconquistar, ele terá perdido a chance e, assim, aceitará o fim do casamento e, finalmente, concordará com o divórcio. Mas é fato que ele não desistirá tão fácil. Ele vai à luta. Já Thea, aceita, relutante, a proposta. E a partir daí, eles começam a jornada de tentar salvar o que parece não ter mais jeito.
Opinião
O tanto que eu dei de risada nesse livro não está no gibi. Sério, já queria há muito tempo conhecer essa história, então, ela veio em uma ótima hora, em que eu precisava me divertir. Eu amei o livro do início ao fim, sem tirar nem pôr. Os amigos de Gavin são muito hilários, até os que eu achei que não ia gostar. Foi muito interessante acompanhar o processo do casal, Thea e Gavin, tentando conseguir passar pelos obstáculos, superando as adversidades e procurando recuperar o que tinham.
Toda a construção da narrativa, os diálogos, as cenas, tudo foi muito bem lapidado pela Lyssa, a autora do livro. Com certeza, é uma obra que irei recomendar para outras pessoas. Achei muito perfeita, e não consigo dar outra nota que não a máxima. Também precisei favoritar, já que conquistou eu coração mesmo. Por isso, leiam Clube do Livro dos Homens e se apaixonem por esse enredo único, por esse casal, e a realidade que é retratada.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 5 de 5.
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Quando o melhor jogador de futebol do mundo deixa de jogar, muita coisa é perdida no processo. Incluindo a si mesmo. Três anos depois de uma tragédia que o arrancou de seu sonho de infância no auge de seu sucesso, William desistiu de tudo. Deixou de medir o peso de suas ações e, dessa forma, as consequências delas. Foi um choque, e não apenas para ele. Ninguém se prepara para virar um fracassado. Agora, ele precisa lidar com tais consequências dos erros do seu presente e passado. Uma delas, na forma de uma garota que o odeia mais do que qualquer coisa, e está disposta a fazer de tudo para mantê-lo longe de tudo e todos que ela ama. Mesmo que ele seja o seu treinador.
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Resenha
Daniel William Xavier era jogador de futebol profissional e chegou a ser considerado um dos melhores do mundo, antes que sua carreira terminasse por conta de um acidente. A tragédia o tirou dos gramados, enquanto atleta, ainda muito novo, o que o fez se revoltar e encontrar na bebida um refúgio para seus problemas e dores. Além do que, sem se importar com os demais, Daniel se tornou um pegador nato, que não liga para as consequências de seus atos. Isto é, homens e mulheres chegam e saem de seu caminho com uma rotatividade tamanha.
“– Gosto da sua sinceridade.
– Não gosto de nada em você.”
Mariana Dias, filha de Marcos, um antigo treinador de Daniel, é goleira de um time feminino sem muitos recursos, comparado a outros clubes. E isso não é uma realidade só de seu time, acontece com a maioria de outras equipes femininas espalhadas pelo país. Por razões até então desconhecidas, a jogadora simplesmente odeia o craque. Não é um “não gostar”, não; é ódio puro. Para Mari, o que ele fez no passado não tem sequer chance de perdão.
“Acho que você é a primeira pessoa que viu todos os meus lados e ainda ficou.”
Contrariando todas as suas vontades, William acaba aceitando uma oportunidade de voltar à atividade. No entanto, diferentemente de outros tempos, quando se destacava entre os titulares, o garoto, agora, ficará no comando do time que Mariana é goleira. Como previsto, a relação entre eles não será tranquila. Com isso, o que resta à dupla é ter que saber lidar, todos os dias, com a presença um do outro no mesmo ambiente de trabalho: os campos de futebol.
“É quando um acontecimento aparece na sua vida e o faz despertar, provocando uma mudança interior. Sempre para o melhor. Metanoia.”
Mesmo com os percalços da convivência, os dois começam a aceitar que não há possibilidade de mudar o fato; nem o presente nem o passado. Até que certo dia, entretanto, o mundo dos dois sai dos trilhos e eles se veem em uma situação inesperada. Por mais que queiram nadar contra a maré, suas trajetórias foram cruzadas. Sendo assim, eles têm que apenas arranjar um jeito de tornar tudo mais fácil, ainda que para isso precisem lidar com a fama de Daniel e mentir para os outros e para si mesmos.
Opinião
Confesso que foi menos do que eu estava esperando, ainda mais pelo hype no bookstagram e no booktwitter. Alguns pontos me incomodaram bastante. A narração da história ser em terceira pessoa nem foi o maior problema. Porém, ao utilizar referências como “o mais velho”, o “mais alto”, e tudo mais, me tirou do sério. Achei muito chato e difícil de compreender algumas coisa, o que acabou fazendo com que eu me perdesse na narrativa. Outro ponto que não gostei, sem dúvidas, foi a quebra das ações. Os capítulos começavam e terminavam do nada. Além disso, o tempo se passava muito depressa. Você está lendo e, de repente, QUATRO meses se passaram – detalhe: isso no meio do capítulo.
Do meio para o final, a leitura ficou um pouco estagnada. De fato, o livro poderia ter sido finalizado em menos páginas. Apesar de ser sobre o esporte, teve pouco futebol de (poucas foram as cenas de jogo mesmo, só tinham alguns treinos, mas que eram apenas corridas; para um livro que o foco é o esporte, achei o desenvolvimento dentro de campo fraco). O que GOSTEI, por fim, foram os diálogos, que são MUITO bons (incríveis mesmo) e a abordagem da sexualidade (amei os personagens serem inclusivos – o Dan ser pansexual e a Mari ser bi). Sobre isso, inclusive, só achei que a bissexualidade da Mari foi pouco desenvolvida, na verdade. Você só pesca essa informação por conta de algumas poucas interações entre ela e uma colega de equipe.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 3.5 de 5.
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Título: A Paciente Silenciosa Páginas: 350 Ano: 2019 Editora: Record Autor: Alex Michaelides
Sinopse:
Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal. Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?
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Resenha
Para lidar com seus pensamentos confusos, Alicia Berenson faz uso de um diário, no qual, a pedido do marido Gabriel, conta sobre seu dia e o que se passa em sua cabeça. O parceiro é aquela pessoa de bem com a vida, certinha, que se preocupa com os outros e não maltrata ninguém. Por conta disso, Alicia se sente, de certa forma, culpada por não estar à altura de Gabriel. Ela tem suas próprias paranoias e lida, diariamente, com o fato de que não está bem. Muito pelo contrário. Ela sabe disso, sabe de sua condição, mas se torna, cada vez mais, difícil de conseguir superar os problemas.
“De certa maneira, tentar agarrar flocos de neve que desaparecem é como tentar agarrar a felicidade: um ato de posse que imediatamente se transforma em nada.”
Aos 33 anos, contudo, ela é acusada de matar o marido que tanto amava. À sangue frio, ela deu alguns tiros no companheiro. Isso é um fato para todos, uma vez que suas impressões digitais estavam claras na arma que matara o homem. No entanto, o que motivou Alicia a fazer o que fez é que é o X da questão. Depois disso, a mulher simplesmente encontrou no silêncio a maneira de não ter que lidar com ela mesma e nem com os outros. Ser uma paciente silenciosa, então, se tornou algo a seu favor quando passou a receber cuidados médicos no hospital Grove. Até que o psicoterapeuta Theo Faber, de 42 anos, se candidata a um cargo, após surgir uma vaga.
“(…) costumava dizer que somos constituídos de várias partes, umas boas, outras más, e que uma mente saudável é capaz de tolerar essa ambivalência, jogando ao mesmo tempo do lado bom e do mau.”
Com a missão de fazer um trabalho psicologicamente favorável à volta da fala na paciente, Theo utiliza de todos os recursos possíveis para que, enfim, Alicia volte a falar. Porém, não é tão fácil quanto ele imaginara, ainda mais quando alguns profissionais do hospital entram em seu caminho e/ou ficam esperando que ele cometa um erro para, dessa forma, afastá-lo de vez do caso. Theo, entretanto, não pretende desistir tão facilmente. Sendo assim, ele é motivado pela persistência e coragem de conseguir tirar de Alicia o que ela tenta esconder com o silêncio que a protege do mundo. Ele necessita, assim, entender qual era a relação da mulher com Gabriel, se ela o amava de verdade ou era o ódio que a movia, além de compreender o porquê ela, após o assassinato, se rendeu a um mundo único e apenas dela.
“Mas lembre-se: com grandes sentimentos vêm grandes perigos.”
Através de uma narração feita pelo próprio Theo, o presente é entendido pelo que acontece diante de sua ótica. Ainda que, em alguns capítulos, somos expostos às partes do diário de Alicia. Para entender o que acontece hoje, sobretudo precisa-se entender as motivações dos personagens e o que eles carregam como fantasmas. Trabalhar no Grove, para Theo, será de suma importância, afinal, é a única maneira que ele tem de conhecer o que se passa com Alicia, antes de mais nada. Só assim, finalmente, ele conseguirá tirar da paciente o que ela quer esconder relacionando-se com Alceste, personagem da mitologia grega.
Opinião
Sem dúvidas, o enredo é muito bom, o que te prende e faz querer saber mais e mais. Os personagens, na minha opinião, foram bem desenvolvidos, assim como os diálogos, fazendo com que o autor soubesse conduzir muito bem a história. Senti-me imersa à situação. Mas, isso só aconteceu mais lá para o meio/final, pois a divisão dos capítulos me fez ficar um pouco confusa no decorrer das páginas inicialmente. Não sabia o que era passado e presente, embora tenha entendido que foi um recurso usado por Alex para construir o cenário e permitir com que o leitor ficasse querendo saber o que estava por vir.
O final, para mim, foi vago. Deixou-me com alguns questionamentos, com os quais ainda sigo lutando para tentar descobrir mais coisas. Eu gostei da complexidade de cada um dos personagens e como fui apresentada a eles. Entender como o passado tóxico pode afetar o presente de uma pessoa é primordial para se ter um rumo na história. Você passa a desconfiar de tudo e todos, que não são nem um pouco confiáveis. Outro ponto, além dos capítulos confusos, que me fez tira meia estrela é que o autor não trazia informações lá do início à tona novamente. Por causa disso, não conseguia me lembrar do que ocorreu mais para o começo do livro. Em suma, achei uma boa obra do gênero e queria uma adaptação à altura.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 4.5 de 5.
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Título: O Homem de Giz Páginas: 272 Ano: 2018 Editora: Intrínseca Autora: C. J. Tudor
Sinopse:
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes. Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás. Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.
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Resenha
O livro é narrado apenas pela perspectiva de Eddie. No entanto, há dois momentos: os acontecimentos de 1986, o passado, e o que está acontecendo por agora, no presente, em 2016. Na primeira época, lá na década de 80, Eddie e seus amigos (Nicky, Gav, Mickey e Hoppo) de infância são fortemente unidos e procuram sempre se divertir por aí, andando de bicicleta. Mas a coisa fica “feia” quando em um desses passeios eles são surpreendidos por um assassinato na pequena cidade que moram. Afinal, eles estavam na hora errada e no lugar errado: acabaram por encontrar um corpo no bosque.
“Achamos que queremos respostas, mas o que de fato queremos são as respostas certas. É a natureza humana. Fazemos perguntas esperando que nos digam a verdade que queremos ouvir. O problema é que não podemos escolher nossas verdades. A verdade tem o hábito de simplesmente ser a verdade. A única escolha que temos é a de acreditar ou não nela.”
Isso porque o crime, aliás, acontece depois de que um certo professor, até então desconhecido pelos vizinhos, aparece pelo lugar. Esse mesmo cara é o responsável por apresentar a eles o tal do homem de giz, um código secreto. Os desenhos, que passam a se tornar uma forma de comunicação entre os jovens, surgem em suas vidas e perduram até o presente, quando eles se deparam novamente, mas agora de uma forma ruim, com a imagem.
“Não. Nenhum de nós está realmente preparado para a morte. Para algo tão definitivo. Como seres humanos, estamos acostumados a controlar nossas vidas. A estendê-las até certo ponto. Mas a morte não aceita argumentos. Nenhum apelo final. Nenhum recurso. Morte é morte, e ela detém todas as cartas. Mesmo que a enganemos uma vez, ela não vai nos deixar blefar na segunda.”
Já em 2016, tentando esquecer o que viu há 30 anos, Eddie está buscando lidar com o fato de que o assassinato se tornou um fantasma e teve consequências severas na vida de cada um dos amigos. Porém, isso não parece ter fim, sobretudo porque ele é surpreendido quando um dos colegas é encontrado morto, após ter o procurado para afirmar que sabia como encontrar o assassino de Elisa, a menina que encontraram no bosque. Quem quer esteja envolvido não quer que eles saibam o que de fato aconteceu. Os sobreviventes, então, recebem um desenho do homem de giz enforcado, como uma mensagem para o que ocasionou o fim da vida da pessoa.
“Eu me pergunto se os santos precisam levar vidas completamente irrepreensíveis ou se é possível viver como pecador, realizar alguns milagres aqui e ali e acabar sendo santificado. Parece que as coisas são assim na religião. Mate, estupre e mutile, mas tudo será perdoado caso você se arrependa. Isso nunca me pareceu justo. Mas, afinal – assim como a vida -, Deus não é justo.”
Eddie é um homem formado, que divide uma casa com sua inquilina, a Chloe, mas ainda assim solitário. Ele não deu sorte no amor, muito por conta de tudo o que teve que passar e seu jeito meio misterioso e bêbado de ser. Contudo, a morte do amigo vem para mexer com seus sentimentos mais uma vez. Nesse sentido, atualmente, ele precisa saber o que está por trás do assassinato – das duas pessoas – e por que esses acontecimentos estão interligados.
Opinião
A escrita da autora é muito boa, por isso, se torna bem fluida a leitura. Conseguiu me prender do meio para o fim, ainda que no início tenha sido um pouco confusa e meio parada. Mas entendo que precisávamos de uma ambientação antes de chegarmos ao ponto principal. De fato, o ponto mais positivo que encontrei foi, sem dúvidas, a maneira que a autora escreve e nos leva a embarcar de forma imersiva à narrativa. Além de espectadores, tentamos entender e ligar os pontos para descobrir como será no final, como verdadeiros detetives – se é que se pode dizer que houve uma conclusão.
No fim, cada um tem uma certa culpa no cartório. Todos são suspeitos, mas o óbvio não parece ser tão óbvio assim. Quem achamos que é bonzinho, no final não é o que parece. O que me fez dar uma nota inferior a 5,0, todavia, foi porque achei algumas pontas soltas, sabe? Até agora fico me questionando tal acontecimento, mesmo que ache que não passou simplesmente despercebido – é que, realmente, não teve uma explicação. Além das pontas soltas, algumas informações foram meio vagas. Portanto, tive que tirar meia estrela, embora tenha me fisgado e seja um livro muito bom para passar o tempo e até te tirar de uma ressaca literária.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 4.5 de 5.
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Título: Amor & Ódio Irresistíveis Páginas: 384 Ano: 2017 Editora: Universo dos Livros Autora: Christina Lauren
Sinopse:
Vale tudo no trabalho e no amor? O novo romance da autora best-seller do The New York Times, Christina Lauren, é uma comédia romântica e sexy que mergulha fundo no dilema do amor moderno. Carter e Evie imediatamente se conectam e a tensão sexual é inegável, embora o surgimento de um romance seja pouco provável em razão de um encontro embaraçoso em uma festa de Halloween. Além disso, mesmo o fato de que ambos são agentes de talentos de firmas concorrentes em Hollywood não é suficiente para apagar o fogo. Mas, quando as duas agências se fundem – fazendo com que a dupla concorra ao mesmo cargo –, tudo se torna imprevisível. O que poderia ter sido o desabrochar de um belo romance se transforma em guerra declarada de sabotagem mútua. Carter e Evie são profissionais de trinta e poucos anos – então por que não podem agir como tal? Será que Carter vai parar de tentar agradar a todo mundo e ver como o chefe de ambos está fazendo o jogo? Será que Evie pode deixar de lado sua natureza competitiva por tempo suficiente a fim de descobrir o que realmente quer na vida? Será que seus clientes, os atores, podem ser mais humanos? Quer a relação de amor e ódio desses dois pombinhos de Hollywood termine num final de cinema, ou apenas numa comédia dramática de proporções épicas, você vai desfrutar do estilo de romance sincero, ofegante e hilário.
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Resenha
Evie e Carter têm seus caminhos cruzados quando se encontram em uma festa de Halloween. Quase todos que estão presentes têm um parceiro, ou seja, estão de casal, menos os dois. A intenção dos amigos Michael e Steph, contudo, era juntá-los e a partir dali surgir uma grande amor, talvez. Na ocasião, Evie está fantasiada de Hermione e Carter de Harry Potter. Até nisso eles combinam. Pelo menos é o que acham, e não poderiam estar mais errados.
“Tento ignorar a pressão para estar com alguém, mas ela está em toda parte. O amor é tema de filmes, livros e de praticamente todas as músicas no rádio. Também tem o meu próprio relógio biológico, no qual o tempo vai passando de forma silenciosa e persistente.”
Ambos vivem em Los Angeles, nos Estados Unidos. Evie é uma agente de talentos e trabalha na área de Cinema, na empresa Price & Dickle, representando atores e atrizes; ele, na concorrente, CTM, na parte de TV-Literatura. Depois da festa de Halloween e o papo contagiante, eles decidem sair para jantar e, sem mais, acaba rolando um clima. É inegável a atração física que sentem, essencial para que tenham vontade de passar mais tempo na presença um do outro, inclusive na cama. Porém, não será tão fácil assim.
“Talvez um dos motivos pelos quais não tenho um relacionamento é porque vivo minha vida inteira assim: assumindo que nada diz respeito a como me sinto.”
Em um dia qualquer e normal na vida dos agentes, Carter aparece no prédio da P&D para uma reunião. Trabalhando na concorrente, ele ir até à outra organização sinalizava que alguma coisa de errado tinha acontecido. É quando, nesse momento, Carter e Evie descobrem que haverá uma fusão entre as duas empresas. Eles, que já não queriam se envolver totalmente por causa de suas profissões serem de fato muito similares, agora ainda terão que lidar com esse “pequeno” empecilho. Afinal, se o que já era “ruim” pode muito bem piorar.
“– O que eu faço sempre?
– Fica obcecado com alguma coisa que alguém disse ou com a possibilidade de, Deus me livre, alguém não gostar de você. Foi assim a vida inteira.”
Brad, o chefe da área de Cinema, avisa que é provável que, com o corte dos gastos, haja a demissão de um deles. Pior: um deles pode ter que ir transferido para Nova York, do outro lado do país. Dessa forma, Carter e Evie decidem, então, trabalhar juntos, não deixar que essa “competição” acabe com o bom relacionamento entre eles. Mas, com o passar do tempo, acabam percebendo que é inevitável a disputa, já que eles simples e naturalmente “passam a perna” um no outro na busca de atrizes e atores.
Opinião
O livro apresenta a visão dos dois, divididos em capítulos de cada um, intercalados. Com isso, é possível saber o que cada um pensa e como age. É um livro mediano, nada muito extraordinário, para falar a verdade. Se parece muito com o livro “O Jogo do Ódio!”, ou seja, nem um pouco original. Na minha visão, os personagens são pouco explorados. Não consigo saber o que eles sentem e quem são, sabe? Suas personalidades verdadeiras. Tem vezes que Carter é grosso sem motivo, e não parece da personalidade dele ser assim, mas para o livro é ideal que seja só pra o enredo ser desenvolvido.
No início, eu me senti um pouco confusa, pois não estava entendendo muito bem as definições, quem trabalhava com o quê, onde… Muita informação ao mesmo tempo. Mas, ao longo das páginas, foi dando uma diluída. Basicamente, achei um livro legalzinho para passar o tempo, ainda que tenha sido um pouco raso por falta de desenvolvimento dos personagens, especificamente. É aquele tipo de obra que acabamos e percebemos: maneiro, é só isso? Parece, realmente, que falta alguma coisa e estou até agora tentando saber o quê, rs. Enfim…
Avaliação
⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 3.5 de 5.
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Título: Krystallo: Jornadas para Além das Fronteiras Páginas: 401 Ano: 2018 Editora: Amazon KDP Autora: Raphael Fraemam
Sinopse:
As duas maiores potências de Emperon travam uma guerra secular para garantir o controle dos cristais de energia. Foi por causa de um atentado em Econ que Tomé Stalmer começou a suspeitar da verdade que o governo apregoava. E é no dia de seu aniversário que Gray Frost é forçada a deixar Opus, o seu lar. As jornadas para além das fronteiras narram uma história de piratas e soldados de elite, inteligência e mistério, confiança e tragédia. Cada um luta para sobreviver ao mesmo tempo em que busca compreender os segredos por trás dos acontecimentos que mudaram o curso da História.
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Resenha
Em um futuro distópico, Econ e Opus são dois países que ficam no continente Emperon. A guerra entre as duas nações já perdura por mais de um século e, aparentemente, está longe do fim. Embora haja essa rivalidade perceptível, anteriormente, eles acabaram se aliando para acabar com Crátia, outro país do continente. A busca de Econ e Opus é para deter o poder dos cristais amarelos, nomeados de Krystallo, que são fontes de energia ilimitadas. Afinal, a energia é o poder. É o que é capaz de sustentar os Estados e amenizar o que acontece “por trás dos panos”. Porque, sim, tem muita coisa que as pessoas nem sonham que está ocorrendo.
“E, afinal, quando uma mentira é repetida mil vezes, acaba se tornando verdade, não é mesmo?”
Além da guerra, os governos dos países são autoritários, ou seja, controlam tudo e todos. E não há nenhuma melhora à vista, já que, a cada dia, eles se tornam mais fortes e os indivíduos mais contidos. Inclusive, isso acontece com Tomé Stalmer, um jovem que vive no país Econ com sua mãe e seu irmão, Ricardo. Ele vive normalmente, estudando em casa através de vídeo aulas e se preparando para, um dia, ser alguém. Ou seja, é um privilégio que muitos nem sonham em ter. Em um dia tranquilo, dentro do que se pode esperar, ele acaba se deparando com uma situação estranha, que o manda para outro continente: Parsagena. No entanto, pouco se fala sobre esse lugar para os cidadãos, muito por conta do governo não achar “adequado” dar mais informações sobre. Isto é, tudo é novidade para Tomé.
“Para ganhar uma partida, às vezes nem temos que movimentar todas as nossas peças, mas também pode acontecer de esquecermos alguma que poderia ser útil pelo simples fato de não possuirmos o costume de usá-la.”
Enquanto é narrado a “vida nova” do garoto neste local, por outro lado, se analisa também o dia a dia de Gray Frost, outra adolescente, só que moradora de Opus, o país que vive em pé de guerra com Econ. Gray, contudo, é muito estudiosa e deseja chegar à faculdade. Para isso, precisa se dedicar muito, justamente para não depender de ninguém além do que ela mesma. Entretanto, tudo muda quando ela é surpreendida no dia do seu aniversário de 16 anos: ela sofre um sequestro. Quando acorda, se vê cercada por outros jovens que sofreram exatamente o mesmo que ela. Eles estão em um navio, sem saber o rumo que tomará. Porém, ela não aceita que tudo fique como está, sem mais nem menos. Portanto, quando surge uma oportunidade, percebe que é hora de lutar.
“Bons livros só dependem de uma coisa: boas histórias.”
Ao longo da história, é possível perceber que os governos de Opus e Econ deixam algumas informações bem escondidas mesmo, uma vez que eles não querem que os moradores saibam do que se trata, de verdade, a guerra, e o porquê ela não ter chegado ao fim até hoje. Pois, de certa forma, eles têm aquele pensamento de que o quanto mais as pessoas sabem, mais elas questionarão as atitudes de terceiros. As aventuras tanto de Gray quanto de Tomé, com suas respectivas vidas, os levam a lugares inimagináveis, fazendo com que eles comecem a descobrir alguns segredos, bem como organizações um tanto quanto secretas também.
Opinião
Eu nunca havia lido um livro de fantasia escrito por um autor brasileiro, mas posso dizer que sofri uma grata surpresa. Não esperava que fosse gostar tanto de Krystallo, porém, aconteceu. A escrita de Raphael é envolvente, você quer sempre saber mais e mais. Todo o ambiente criado foi primordial para que pudesse me sentir inserida na história e participar das aventuras junto com os personagens. As críticas feitas aos governos também foram muito bem elaboradas – e necessárias, vale ressaltar. Ainda mais para o momento em que vivemos, né?
Eu amei cada detalhe do livro, achei interessantíssimo toda a ligação entre os protagonistas ao decorrer da história. Tem bastante ação, o que eu, particularmente, sou apaixonada. Li-o em poucos dias, já que fiquei bem encantada com a história por completo – ainda que alguns pontos tenham me feito tirar meia estrela na avaliação. Por exemplo, acho que faltou um pouco uma maior descrição dos personagens. Não consegui visualizá-los na minha mente, porque as características deles foram faladas poucas vezes. A questão dos capítulos intercalados sobre Tomé e Gray me fez ficar um pouco confusa também, me senti um pouco perdida quando parava a leitura e depois retornava.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 4.5 de 5.
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Título: O Oráculo Oculto (As Provações de Apolo #1) Páginas: 320 Ano: 2016 Editora: Intrínseca Autor: Rick Riordan
Sinopse:
Como você pune um deus imortal? Transformando-o em humano, claro! Depois de despertar a fúria de Zeus por causa da guerra com Gaia, Apolo é expulso do Olimpo e vai parar na Terra, mais precisamente em uma caçamba de lixo em um beco sujo de Nova York. Fraco e desorientado, ele agora é Lester Papadopoulos, um adolescente mortal com cabelo encaracolado, espinhas e sem abdome tanquinho. Sem seus poderes, a divindade de quatro mil anos terá que descobrir como sobreviver no mundo moderno e o que fazer para cair novamente nas graças de Zeus. O problema é que isso não vai ser tão fácil. Apolo tem inimigos para todos os gostos: deuses, monstros e até mortais. Com a ajuda de Meg McCaffrey, uma semideusa sem-teto e maltrapilha, e Percy Jackson, ele chega ao Acampamento Meio-Sangue em busca de ajuda, mas acaba se deparando com ainda mais problemas. Vários semideuses estão desaparecidos e o Oráculo de Delfos, a fonte de profecias, está na mais completa escuridão. Agora, o ex-deus terá que solucionar esses mistérios, recuperar o oráculo e, mais importante, voltar a ser o imortal belo e gracioso que todos amam.
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Resenha
Apolo, o deus do Sol e da música, por conta de um castigo de seu pai, Zeus, agora precisa saber viver como um ser humano, sem divindade alguma e poderes. Com o nome de Lester Papadopoulos, aos 16 anos, tem o dever de mostrar ao pai que está arrependido de suas escolhas e merece o cargo no Olimpo. Já é a terceira vez que ele passa por isso, mas nessa em específico ele necessita de algumas provações para voltar a ser o que era. É assim, então, que ele conhece Meg McCaffrey, uma menina “esquisita”, como ele diz, que tem 12 anos e mora em Nova York. Eles se encontram quando a garota aparece em um beco onde ele está, dentro de uma lata de lixo, após sofrer com ameaças de dois garotos enviados pelo “Chefe”, até então desconhecido.
“Deuses, monstros, titãs… eles são sempre perigosos. Mas a maior ameaça aos semideuses sempre foram outros semideuses.”
Lester, ou Apolo, não se lembra de muita coisa do que aconteceu antes de cair na caçamba. E muito menos consegue se entender em seu novo corpo e novas habilidades – ou a falta delas. Meg, dessa forma, tem a missão de auxiliá-lo nas aventuras que ele terá que passar, já que, agora, ela é a sua nova mestre. Isso quer dizer, assim, que Lester tem que prestar serviços para a “gorducha”. Ainda não se sabe por quanto tempo irá durar as provações e nem quais são todas elas. Entretanto, entende-se que elas têm a ver com os oráculos, que são cinco ao todo e que pararam de funcionar de repente. Rachel Dare, a pítia (sacerdotisa) de Apolo, que coordena o Oráculo de Delfos, não está conseguindo fornecer as profecias – que são primordiais para os cumprimentos das missões dos semideuses.
“Nada é mais trágico do que amar uma pessoa até as profundezas da sua alma sabendo que ela não pode e não vai amar você, nunca.”
A partir daí, eles iniciam a jornada para conseguir recuperar todos os oráculos e fazer com que as profecias consigam ser proferidas – uma vez que elas modelam o futuro e permitem que ele aconteça -, bem como o cumprimento das provações para Lester virar Apolo novamente. Além disso, a comunicação dos semideuses está sem funcionar direito, ou seja, eles não conseguem entrar em contato uns com os outros e poucas pessoas estão chegando ao Acampamento Meio-Sangue. E mais: alguns campistas estão simplesmente sumindo após entrarem na floresta que cerca o local. É aí que se confabula sobre o Bosque de Dodona, um outro oráculo. Mais antigo que o de Delfos, ele abriga árvores falantes, que são sagradas. Atualmente, elas estão tentando dizer as profecias, atraindo os semideuses com suas vozes.
“As coisas nem sempre precisam terminar da mesma maneira, Apolo. Essa é a parte boa de ser humano. Nós só temos uma vida, mas podemos escolher que tipo de história queremos ter.”
Nesse sentido, Lester Papadopoulos, com a ajuda da semideusa Meg, tem o objetivo de conseguir, de alguma forma, chegar ao oráculo oculto, a fim de libertar os semideuses perdidos e conseguir cumprir uma das provações. E, claro, não podemos esquecer que ele terá de fazer isso tudo sem trapacear ou ter os poderes que antigamente resolviam seus problemas, como a habilidade com o arco e flecha. Afinal, só assim Apolo conseguirá a aprovação de Zeus e poderá voltar ao Olimpo. Porém, não será fácil e nem rápido. Os obstáculos no caminho do deus são reais e envolvem muito mais do que só ele. Afetar outros indivíduos é inevitável, mas necessário para se conseguir finalizar a etapa.
Opinião
O primeiro volume de Provações de Apolo foi tudo e mais um pouco. Amei conhecer os novos semideuses, como a Meg, e ter o retorno de alguns personagens queridinhos, como a Rachel e o meu bem mais precioso Percy Jackson. O Apolo, ou Lester, melhor dizendo, é totalmente pirado. Ele e a Meg formam uma dupla e tanto, o que foi bem legal de se ver. Outro ponto importante e essencial que me fez criar uma identificação com o deus é que ele começou a mudar, realmente. Começou a se importar, de fato, com os outros e não só com ele. Deixou de ser um tanto quanto egocêntrico.
Além de ter essa outra visão de Apolo, definitivamente mais humano, mais carinhoso e preocupado com as pessoas à sua volta, foi bem interessante estar de volta ao Acampamento Meio-Sangue. Tio Rick arrasou na construção do enredo, que tem algumas cenas eletrizantes e que te fazem ficar querendo sempre mais, sabe? Mais um livro fantástico e o início perfeito para uma saga que tem tudo para ser mais um sucesso na carreira do autor, sem sombra de dúvidas. Não tem como dar outra nota que não 5,0 e um coraçãozinho, não é mesmo? Então, toma aí! ❤
Avaliação
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Título: Sr. Daniels Páginas: 322 Ano: 2015 Editora: Record Autora: Brittainy C. Cherry
Sinopse:
Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã. Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês. Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.
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Resenha
‘Sr. Daniels’ conta a história de uma menina chamada AshlynJennings (sim, Ashlyn e não “Ashley”), que tem 19 anos e está cursando o último ano do colégio. Ela vê sua vida toda mudar com a morte da sua irmã gêmea, Gabby. Com um pai nem um pouco presente, ela vivia com a irmã e a mãe. Porém, sua mãe era muito mais ligada a Gabby. Dessa forma, quando a filha morre, ela se vê totalmente perdida, o que a faz não conseguir olhar mais para Ashlyn e não lembrar da outra herdeira. Assim, Henry, seu pai ausente, a chama para morar com ele e com sua nova família em Edgewood, Wisconsin.
“Coisas terríveis aconteceram na minha vida. E eu venho percebendo que se não dizemos o que precisamos dizer quando temos chance, acabamos nos arrependendo depois.”
Na viagem de trem para a casa de seu pai, ela encontra um cara na estação, chamado DanielDaniels. Aos 22 anos, Daniels é músico e tem uma beleza exterior de dar inveja em qualquer um. De primeiro momento, a atração entre os dois é perceptível, algo de outro mundo. Assim como Ashlyn, ele também lida com a perda de uma pessoa querida. Com isso, os dois carregam traumas parecidos e, agora, precisam seguir em frente. Afinal de contas, apenas o tempo é capaz de curar as feridas. Ainda que seja difícil, Ash, principalmente, tem uma missão a fazer enquanto ainda está viva.
“Antes dela, eu não sabia o que era a vida. Depois dela, eu nunca conheceria a morte.”
Isso acontece porque, antes de perder a luta para a leucemia, Gabby deixou um presente para gêmea. Isto é, Ash precisa, então, cumprir uma lista de desejos que a parceira escreveu. A cada item completo, ela tem o direito de abrir uma carta das inúmeras que estão reunidas na tal caixa. Inclusive, ela cumpre o primeiro desejo com Daniel. Neste caso, o que estava escrito na lista era “beijar um estranho”. Depois de um troca intensa de olhares entre eles, ainda na estação de trem, eles começam a conversar. Daniels, logo, a convida para ir a um bar, onde sua banda tocará mais tarde. Sem perder tempo, ela, enfim, beija o desconhecido.
“E, pela primeira vez em muito tempo, eu soube que, não importava o que acontecesse, não importava quais fossem os obstáculos da vida, não importavam os desafios, nós daríamos certo. Ele era o meu ouro, e eu era o dele. Para sempre e sempre e sempre e sempre.”
Por fim, ao chegar em seu destino, Ash se prepara para começar o ano letivo em um novo colégio, onde seu pai é diretor, e ela não conhece ninguém. O que ela não esperava, entretanto, era esbarrar novamente em Daniels. Detalhe: agora, dentro da escola. Sim, ele leciona Inglês Aplicado e, por isso, será o professor da disciplina em que ela está matriculada. Sendo assim, eles precisam administrar a atração que sentem um pelo outro, antes que isso vire algo mais complicado. A relação intensa entre eles existe, isso é fato, bem como diversas outras coisas em comum, como o amor por Shakespeare. No entanto, Ashlyn e Daniel precisam decidir o que será de seus futuros, sem que, o que quer que seja, prejudique ambos.
Opinião
Sabe quando você bate o olho em um livro, e já sabe que vai ser bom? Então… Assim que entrei na livraria, e vi esse livro, ele me chamou a atenção. Acho que pelo fato da capa ser delicada, eu fui atraída por ele. E não me arrependo de ter confiado na minha intuição. Ele realmente é muito bom. Li-o apenas uma vez, lá em 2015, mas me marcou muito. Foi meu primeiro contato com a escrita da Brittainy. Acho que deveria ser uma leitura obrigatória a todos, já que há muitos ensinamentos na obra.
É bem triste, quase desidratei, mas nos faz refletir de uma maneira… Pelo que me lembro, li bem rápido, já que isso é uma característica dos títulos da autora. Eles te prendem, e você sempre espera por mais. É capaz de ler em uma tacada só, de tão interessante que é. Nesse sentido, não tinha como não dar outra nota que não CINCO e favorito. Não vou mentir, contudo, que não me irritei em algumas partes, porque aconteceu, sim. Ash e Daniels pareciam um ioiô, toda hora acabavam e voltavam. Mas eles podem, tá? Esse, em específico, eu recomendo de olhos fechados.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 5 de 5.
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Título: Antes que ela diga não (Sobre Nós #1) Páginas: 258 Ano: 2020 Editora: Amazon (Independente) Autor: Fernanda Freitas
Sinopse:
Sarcástica, tímida e desconfiada, Sophie Harley está no seu primeiro ano de faculdade. Depois de alguns eventos traumáticos que viveu, tudo o que ela quer é esquecer o passado e focar no futuro. Ah, e homens estão totalmente fora de questão. Ela não confia em nenhum deles. A garota está decidida a passar despercebida pelo sexo oposto, mas basta que Derek Mackenzie — o capitão gostoso do time de basquete da universidade — coloque os olhos nela para que decida que Sophie é seu próximo alvo. Derek adora um desafio, e tem um bom tempo desde que ele realmente precisou correr atrás de uma mulher. Determinado a ficar com ela, Derek precisa mostrar a Sophie que é um cara decente por trás da reputação de mulherengo, antes que ela diga não para ele de uma vez por todas.
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Resenha
Sophie Harley tem 18 anos e é estudante da Duke University, em Durham, Carolina do Norte (EUA). Seu primeiro ano de graduação em Direito promete bastante agitação. Isto é, quando ela encontra um jogador de basquete universitário no seu ambiente de trabalho, sua vida dá um giro de 360 graus. O garoto, ainda que tenha levado um toco da mocinha no primeiro momento, não desiste de conquistar a atenção da atendente do Tina’s. Por sua vez, no entanto, Sophie se mostra irredutível.
“Os limites estão aí para serem quebrados. É preciso viver de verdade porque a vida é fugaz.”
Ela não se sente confortável em ficar sozinha com homens e, em diversas vezes, os rejeita por conta do medo. Por causa de um passado nebuloso com um garoto chamado Owen, que tentou estuprá-la, ela evita os caras e não consegue interagir com eles o tanto quanto gostaria, uma vez que tem um bloqueio emocional por trás de toda a armadura. Ela está tentando seguir em frente, mas parece que o fantasma está longe de deixá-la em paz.
“Só temos o hoje, Sophie. O amanhã só existe se acordarmos para vivê-lo.”
Derek Mackenzie, contudo, não é aquele cara que desiste fácil. Ele tem 21 anos e também estuda na Duke. Porém, diferentemente de Sophie, que mora na república da universidade com mais algumas amigas – Eretria Kinsley e Savannah Radcliff -, o jogador divide um apartamento com mais outros seis caras, todos do time de basquete. Com o estereótipo formado, Derek é aquele cara que adora um desafio e, por conta da fama de garanhão, não aceita que a mocinha o rejeite. Por isso, ele tentará, a todo custo, mostrar que não é como os outros e merece, sim, uma chance, antes que ela diga não.
“Acho que quando a sua sobrevivência está em jogo, você faz coisas que nunca acreditava ser capaz.”
Com o passar dos dias e da convivência, eles acabam se aproximando, ainda que, de fato, não tenha rolado nada mais do que meia dúzia de palavras trocadas. Derek tenta quebrar essa barreira que Sophie tem, sem ao menos saber do seu trauma. Entretanto, com a volta de Owen, Sophie vai precisar lutar ainda mais para superar e se entregar de uma vez por todas para o amor.
Opinião
Eu gostei bastante do livro, ele conseguiu me tirar de uma quase ressaca literária de romances. É muito parecido com os livros de Off Campus, o que me levou a apreciar a leitura. Os diálogos são muito bons, as farpas são interessantíssimas e tudo mais. Ia dar cinco estrelas, por conseguir me fisgar e eu terminar em um dia, apenas. Mas, fica de ressalva que algumas coisas me incomodaram e, por isso, tirei meia estrela.
Ainda que se parecer com Off Campus seja um bom motivo, é um tanto quanto negativo também, já que parece uma cópia, só que com algumas mudanças. E, bom, o trauma da Sophie existe e precisa ser abordado, mas achei que se “resolveu” muito rápido. Ninguém supera isso de uma hora para outra sem ajuda de um profissional especializado. Além disso, o plot foi meio sem graça, na minha opinião. Portanto, essas problemáticas me fizeram tirar alguns pontinhos. Nada que atrapalhe a leitura fluida e a escrita muito boa da autora.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 4.5 de 5.
Título: Antes que ela desista (Sobre Nós #2) Páginas: 300 Ano: 2020 Editora: Amazon (Independente) Autor: Fernanda Freitas
Sinopse:
Todo mundo diz que os opostos se atraem, mas será que os semelhantes também? Eretria Kinsley está no primeiro ano da faculdade, e embora não seja mais nenhuma criança, seu irmão mais velho, Kyle, não sai do pé dela. O garoto invocou o Bro Code e mandou que todos os seus amigos e companheiros de time ficassem bem longe dela. Eretria virou território proibido, mas não para Christopher Nash — Ala-Armador do time de basquete e colega de república de Kyle. Nash quis Eretria desde o momento em que ela botou os pés na casa dele pela primeira vez. E quando a chance perfeita aparece, nenhum dos dois consegue resistir. Em uma história cheia de orgulho e medo, Nash precisa decidir se vai deixar o seu passado ditar sua vida ou se vai atrás de Eretria antes que ela desista dele de uma vez por todas.
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Resenha
Eretria Kinsley estuda na Duke University e preza pelo bem estar dos animais. Ou seja, é uma pessoa que luta pelos direitos dos bichinhos e, por isso, escolheu seguir a área de Direito Ambiental. Logo, ela é vegana e até participa de projetos que têm como objetivo essa causa. Além disso, é irmã de um dos jogadores de basquete da universidade, o Ryle. Ele e mais outros amigos, também do time, moram juntos em um apartamento perto do campus.
“O problema de fazer algo que você não deveria fazer é que acobertar uma mentira é sempre uma dor de cabeça.”
Portanto, ao visitar o irmão em sua casa, Eretria acaba esbarrando em Nash, como é conhecido. Seu nome, na verdade, é Cristopher Nash, mas ele é chamado apenas pelo segundo nome. Ele, por sua vez, é o mais mulherengo de todos. Por onde passa, arrasa os corações das mulheres. Durante os anos que está na faculdade, ele já perdeu as contas de quantas garotas passaram por sua cama. O verdadeiro garanhão, podemos dizer. Mas, como todo homem desse tipo, uma pessoa, em específico, será capaz de abalar suas estruturas.
“As pessoas não se apaixonam. As pessoas buscam no outro o que não encontram em si mesmas, e quando encontram o que procuram, justificam a escolha dizendo que é amor. Porra nenhuma. É conveniência.”
Tria é aquela mulher decidida. Ela não se intimida e faz o que tem vontade, sem ligar, na maioria das vezes, para as consequências. Isso, no entanto, é motivo para Ryle e seus pais estarem sempre de olho na mocinha. Seu passado é conturbado, muito por conta das decisões amorosas que tomou. Se entregar de vez, aos olhos dos outros, pode ser mais um problema que, no momento, ela não merece passar. Não depois do que surgiu em seu caminho, há uns anos.
“Mas até as pessoas fortes quebram quando são magoadas demais.”
É inegável, porém, a química entre Eretria e Nash. Contudo, o romance entre os dois tem tudo para dar errado, já que o irmão super protetor, através do Bro Code, estabeleceu que NENHUM dos amigos poderia dar em cima ou se relacionar com a sua irmã. Mas, quem disse que Ryle tem alguma voz nessa questão? Muito pelo contrário. Ao se sentir “vigiada”, Eretria faz o que bem entende. Por outro lado, Nash não cairá de quatro pela garota, não tão rápido assim, já que as relações familiares do menino também são um tipo de fantasma que o impedem de, enfim, se entregar 100% a um relacionamento.
Opinião
Achei o início melhor do que o primeiro livro, o “Antes que ela diga não”. Os personagens são ótimos, eu amei a Eretria, real! Mas, em certos momentos, mais pela metade do livro, achei a leitura um pouco parada… Fiquei na esperança de haver mais plots, sei lá, mas não foi isso que aconteceu, de fato. A revelação do passado de Tria foi bem “páh”, ainda que já esperava algo do tipo. Sobre o Nash, não tenho uma opinião inteira formada, pois suas atitudes me incomodaram muitas vezes.
Por fim, posso dizer que dei altas risadas com os protagonistas. Porém, volto a ressaltar que, da metade para frente, acho que ficou um pouco repetitivo e a leitura meio estagnada. O alto astral dos personagens e as cenas de conquista ficaram para trás, praticamente. E eu queria muito que a interação entre os protagonistas continuasse a mesma até o fim do livro. Por conta disso, também tirei meia estrela. Todavia, fica aqui que, entre o primeiro e esse, ele é muito melhor e mais engraçado!
Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 4.5 de 5.
Título: Antes que ela decida (Sobre Nós #3) Páginas: 270 Ano: 2020 Editora: Amazon (Independente) Autor: Fernanda Freitas
Sinopse:
Savannah Radcliff resistiu até onde pôde, mas o charme e fofura de Zach Bradley — conhecido popularmente como Babyface — acabaram ganhando seu coração. Agora, eles estão finalmente namorando e tudo está perfeito… Até um acontecimento inesperado mudar completamente a vida dos dois. O passado de ambos vira um problema, principalmente quando um amigo de infância de Savannah aparece do nada e bagunça a cabeça dela. Antes que ela decida em quem confiar, Savannah precisa ter certeza de que o passado ainda é como ela se lembra; e Zach precisa encarar o seu maior medo nos olhos e decidir se o seu desejo de ser feliz é maior do que os demônios que carrega.
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Resenha
Savannah Radcliff é também universitária na Duke, porém, diferente das outras protagonistas da série, Sophie e Eretria, ela é estudante de Música. Seu sonho, com isso, é ser cantora. Atualmente, ela compõe bastante e até faz algumas apresentações para um público pequeno, no bar Holme’s. Sua vida dá uma guinada, quando, por sua vez, ela conhece Zach Bradley, o famoso Babyface. Raramente as pessoas o chamam pelo nome, uma vez que o apelido é sua marca registrada.
“Nenhuma decisão na sua vida pode ser baseada no medo, Savannah. O medo não se importa com mais nada além dele mesmo, e certas decisões não podem ser modificadas. Então, se certifique que, independentemente do que você escolher, escolherá porque é o que você quer, e não porque você está com medo.”
Zach é um gentleman, tanto no modo de agir quanto na aparência. Muito por conta disso, ele ganhou o apelido de Babyface, já que, durante uma relação sexual com uma das meninas do campus, a parceira disse que ele tinha “cara de bebê”. A partir daí, pegou, e ele é, assim, popularmente conhecido. Embora tenha esse ar de cavalheiro e seja todo fofo, Zach tem seus problemas familiares. Inclusive, lida com o sentimento da perda e da culpa. Seus pais são, praticamente, ausentes e nem um pouco “bons”. Da família, a única que salva é sua irmã, Kait. Porém, eles têm pouco contato, visto que moram longe um do outro.
“E palavras não valem de nada sem gestos, mas gestos valem muito, mesmo sem palavras.”
Enquanto Sav é rica e tem o suporte dos pais, Zach não sabe o que é ser amado e precisa estar provando, quase sempre, de que é capaz de conseguir o que quer. Porém, o relacionamento dos dois, que estava indo a mil maravilhas, é abalado com o surgimento de um pequeno empecilho: Savannah está grávida. Vendo sua vida e, consequentemente, suas prioridades mudarem, chegou a hora de sentarem e conversarem sobre o futuro dela e da criança, que não foi planejada. Mas quem disse que vai ser fácil? Envolve muito mais coisa do que aparenta, afinal.
“Afinal de contas, nada dura para sempre. Tudo que chega à nossa vida é por um motivo, assim como tudo que vai. A dor passa, assim como a alegria também. A vida é feita de momentos e cabe a nós aproveitá-los da melhor forma possível antes de eles irem embora.”
Por ter tido uma criação nada adequada, Zach tem seus motivos para não querer entrar de cabeça nessa relação, que, agora, terá mais um integrante. Suas atitudes, então, são baseadas no afastamento. Babyface, portanto, deixa de ser aquele menino fofo e passa a ser uma pessoa comedida, que foge dos assuntos e não quer nem pensar em como será no papel de pai. Já Savannah, por ter toda uma base familiar, que a apoia e incentiva, agora, precisa decidir o que quer para o futuro, tanto profissionalmente quanto amorosamente. Vale a pena insistir em algo que está fadado a dar errado? Ou o amor é muito maior que isso tudo?
Opinião
No final do segundo livro, temos o spoiler de que, sim, Savannah está grávida. Eu, normalmente, não curto muito esse plot de gravidez. Acho bem chato, para falar a verdade. Por isso, já sabia, desde o começo, que seria o livro da trilogia que menos encheria meus olhos – exatamente como aconteceu em A Conquista, de Off Campus; foi o que menos gostei. Logo, dito e feito. Realmente, não funcionou tanto para mim. Gostei? Gostei. Li rápido? Li rápido. Mas, sempre parecia que estava faltando algo a mais. Assim, a nota foi 4,0.
Não me apeguei aos personagens, longe disso. Achei que tudo poderia ter sido resolvido com conversas. O Babyface, inclusive, me irritou bastante, já que ele fugia dos problemas. Isso mesmo. Ele simplesmente não conversava, o que foi me tirando do sério, uma vez que era bem simples, na verdade, sentar e conversar. Porém, entendo que era necessário tudo isso para criar o enredo da história. Além disso, achei bem raso o sentimento do Zach em relação à família (não posso falar muito, porque será spoiler) e a aparição de Cameron, o amigo da Savannah, assim como o que ele era.
Avaliação
⭐⭐⭐⭐
Avaliação: 4 de 5.
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Título: Um Caso Perdido (Hopeless #1) Páginas: 384 Ano: 2014 Editora: Galera Record Autor: Colleen Hoover
Sinopse:
Às vezes, descobrir a verdade pode te deixar com menos esperança do que acreditar em mentiras… Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.
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Resenha
Sky tem 17 anos e, de fato, não conhece sua família biológica. Ela vive com a mãe adotiva, chamada de Karen, que, de certa forma, é contra tecnologias. Além disso, por conta das crenças de Karen, Sky passa a vida toda estudando em casa, sem ter contato com outros jovens de sua idade no ambiente escolar. Ela simplesmente não sabe o que é ir para escola, interagir com colegas de classe ou professores. Sua vida é ficar dentro de casa alheia aos acontecimentos, uma vez que não tem acesso à informação que corre solta na internet. Até que no último ano do Ensino Médio, isso muda. Six, sua melhor amiga e vizinha, enfim, consegue convencê-la, assim como Karen, de conhecer o mundo além das quatro paredes.
“Não existe nada como a culpa que sentimos quando percebemos que nosso próprio coração é capaz de amar o mal.”
Ainda que não saiba o que é ir a um colégio ou usar direito um aparelho celular, a garota não vive em cárcere privado nem nada do tipo. Ela é até bem social para uma pessoa que vive assim. Visto isso, em um dia no supermercado, ela acaba conhecendo Holder, um menino que, de acordo com os alunos do colégio onde estudam, não passa de um babaca, sem noção e agressor. No entanto, com o passar do tempo, eles constroem uma ligação, difícil de explicar e de quebrar. Parece algo de outras vidas, sabe? E, conforme eles ficam cada vez mais próximos, se torna, consequentemente, mais complicado ainda de resistir ao sentimento que brota entre eles. Sky, que nunca se apaixonou por ninguém antes, agora, tem certeza de que conheceu o amor.
“É o que acontece quando duas pessoas viram uma só: elas passam a compartilhar mais do que amor. Também compartilham todo o sofrimento, mágoa, dor e aflição.”
Mas, aparentemente, há muita coisa por trás sobre o passado de ambos. Sky não conseguem entender o porquê de sua mãe privá-la de tanta coisa, e, com a ajuda de Holder, ela passa a se questionar mais ainda sobre isso. Afinal, tem que haver alguma coisa por trás disso. Já Holder, também esconde algo, visto que ele perdeu a irmã ainda novo e não se abre tanto. Juntos, eles fortificam a ligação com o passado e se mostram, cada vez mais, dispostos ao que aquele relacionamento pode favorecer.
“As coisas que nos derrubam na vida são testes, e esses testes nos forçam a escolher entre desistir, ficar caída no chão ou sacudir a poeira e se levantar com mais firmeza que antes.”
Um Caso Perdido, por sua vez, é um livro que fala sobre amor, sim, mas também sobre amizade, superação, coragem e, ainda que não pareça, esperança que o tempo e a verdade ajudam a curar tudo. Lógico, não dá para mudar da noite para o dia, mas com aquela pessoa especial ao lado, a pessoa é capaz de ter outra perspectiva. Portanto, a relação de Sky e Holder é construída de pouco em pouco e, nos mínimos detalhes, se torna algo lindo de se apreciar, pois reflete as dificuldades que a vida, eventualmente, pode ter, bem como situações em que os gatilhos são inevitáveis e estão presentes.
Opinião
Bom, eu gostei do livro desde o início e não consegui me desapegar. Os diálogos são muito bem construídos, o que te instiga a querer sempre mais e mais daquela história. Não é um simples romance, tem muita coisa por trás. Com o passar das páginas, então, eu comecei a questionar algumas situações e até desconfiar de certos personagens, logo, estava meio que preparada. Porém, as revelações me surpreenderam real. Eu fiquei simplesmente chocada e grata por estar conhecendo mais um enredo incrível da Colleen.
Recomendaria de olhos fechados essa obra, mas, conscientemente, não dá para fazer isso com todos, já que há certos gatilhos e situações bem pesadas que podem ser prejudiciais às pessoas. Sendo assim, com a resenha e essa parte de opinião, quis mostrar um pouco sobre o geral desse livro que me fisgou. Entretanto, ressalto que pode não funcionar para outros leitores, muito pelo que o volume traz de partes “nojentas”, vamos assim dizer.
Avaliação
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