Resenha #36 – Sobre Bad Boys & Flores (Liz Spencer)

Sobre Bad Boys & Flores

Título: Sobre Bad Boys & Flores
Páginas: 693
Ano: 2018
Editora: Amazon
Autor: Liz Spencer

Sinopse:

Quando um trágico acidente leva embora a melhor amiga de Roslyn Brooks, ela se vê dividida entre o terrível dilema de permanecer atada ao peso da culpa e da dor, ou finalmente deixar o seu passado ir. Aos olhos dos que o cercam, Evan Prescott tem tudo: dinheiro, beleza e um futuro brilhante. Mas o que ninguém pode sequer imaginar é que as cicatrizes por trás da fachada de garoto perfeito são tão profundas quanto a cova em que foram empurradas as lembranças dolorosas do seu passado. Evan e Rose são completamente o oposto um do outro, mas quando os caminhos desses dois jovens se cruzam, e uma inexplicável ligação entre ambos é criada, eles finalmente percebem que possuem muito mais em comum do que imaginavam. Sobre Bad Boys & Flores é um romance sobre o valor da amizade e a descoberta do primeiro amor. Trata também da importância dos pequenos gestos e sentimentos verdadeiros e, principalmente, sobre dar uma segunda chance a si mesmo.

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Resenha

Rosylin Brooks é uma menina de dezessete anos, mas, devido a morte de sua melhor amiga Brianna, ela acaba se encontrando em uma fase de solidão, culpa e luto. Por isso, não quer mais saber de se importar com coisas pequenas e fúteis como ir à festas e se embebedar. Entretanto, em uma noite qualquer, Rose decide que, talvez, valha a pena sair um pouco de casa para espairecer com sua colega Tate. Só que não é bem isso que acontece. Ao se envolver em uma confusão no evento, a garota termina a noite tendo que ser salva de um afogamento. Para sua sorte, Evan Prescott, filho do deputado Felton Prescott, se torna seu herói.

A loucura é o resultado do aprisionamento da alma. Liberte-a e se sinta. Transborde-a e se ame. Quem não ama, enlouquece. Quem não transborda, sufoca.

O rapaz é alguns anos mais velho que Rose e está na Faculdade de Dartmouth. Para seu pai exigente, o menino tem de ser alguém que ele não é. Para corresponder às expectativas do deputado, Evan precisa ser o garoto prodígio do basquete, não podendo, de jeito nenhum, seguir seu verdadeiro sonho: ser um artista. Além disso, ele guarda muitos segredos e, mesmo sendo muito novo, tem de lidar com situações difíceis e inimagináveis. Uma delas é ter que cuidar de sua mãe que, por causa de um trauma, acabou se tornando dependente da bebida.

A dor na solidão nem sempre é caracterizada pela ausência de companhia externa. Quando se está afastado de si mesmo, a tortura é muito mais pungente e silenciosa.

A partir desse encontro inesperado, Rose e Evan, se aproximam e se tornam grandes amigos. Contudo, antes de se entregarem para a amizade, eles prometem se ajudar. Rosylin, por trabalhar na biblioteca, tem acesso à lista que contem o cadastro de todos os visitantes. Tentando descobrir onde uma pessoa especial mora, Prescott pede uma força a menina para realizar essa descoberta. Por outro lado, em troca do favor, Evan diz que fará com que Rose volte a ser quem ela era antes do acidente que levou sua melhor amiga embora. Essa promessa mútua faz com que os dois personagens encontrem, juntos, uma forma de superar o passado.

Mas estar respirando não significa que você está vivendo, embora.

Opinião

Lembro que vi um IG Literário comentando muito bem sobre esse livro nacional e fiquei muito curiosa pra conhecer a história. Mas, principalmente, para descobrir qual o sentido por trás do título da obra. Confesso que me intrigou bastante e, ao conhecer melhor sobre Rose e Evan, acabei matando minha curiosidade. Achei genial a explicação que a autora nos deu para o significado metafórica de “flores”. Outro ponto muito importante para o livro ter me cativado bastante foi a escrita da Liz Spencer, que merece muitos elogios.

Apesar de ter gostado muito da história, tive que tirar meia estrela da minha avaliação por causa de alguns diálogos. Comentei até com a Liz o que observei e que me incomodou, como usar muitas palavras de transição em falas dos personagens. Acho que torna um pouco forçado colocar alguém dizendo “no entanto”, por exemplo. Porém, fora isso, não tenho mais do que reclamar. Achei legal demais o enredo e me prendeu, do jeito que eu gosto. Indico essa leitura brasileira!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #34 – Amor(es) Verdadeiro(s) (Taylor Jenkins Reid)

Amor(es) Verdadeiro(s)

Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Páginas: 288
Ano: 2020
Editora: Paralela
Autor: Taylor Jenkins Reid

Sinopse:

Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional “e viveram felizes para sempre”, uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre. Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos, Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama. Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

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Resenha

A mais nova das duas filhas dos livreiros de Acton, uma cidadezinha do estado de Massachusetts, Emma Blair é totalmente diferente de sua irmã. E tenta ao máximo continuar assim. Mas, queimando a língua, acaba se apaixonando pelo capitão do time de natação do seu colégio, o menino prodígio Jesse Lerner. Mas só conquista o coração do garoto no final do colegial e, a partir daí, os dois se tornam inseparáveis. Os jovens compartilham do mesmo sonho de abandonar a Nova Inglaterra e cursarem a faculdade em Los Angeles, na Califórnia. E é exatamente isso que acontece.

Não dá para valorizar algo que nunca acaba.

Depois de quase dez anos juntos, viajando o mundo todo e não sossegando em canto nenhum, Emma e Jesse decidem se casar. Porém, um dia antes de completarem 1 ano de casados, Jesse acaba aceitando participar de um projeto no Alasca. Entretanto, quando o helicóptero que o rapaz e mais 3 pessoas estão está sobrevoando o Pacífico, algo bem ruim acontece. A aeronave acaba caindo e os corpos se encontram desaparecidos em alto mar. As equipes de busca declaram, por fim, que não há nenhum sobrevivente nesse terrível acidente.

Cheguei a pensar que o luto fosse durar para sempre, que fosse possível apenas apreciar dias bons e usá-los para suportar os ruins. Depois comecei a achar que talvez os dias bons não precisam ser só dias; talvez possam ser semanas boas, meses bons, anos bons. Agora fico me perguntando se o luto não é uma espécie de concha. A gente se esconde dentro dele por um tempo e depois percebe que não cabe mais lá. Então a gente o deixa de lado.

Ao ficar sabendo da notícia arrasadora, Emma vê sua vida destruída. Como sobreviver sabendo que o seu amor verdadeiro não voltará mais pra casa? Sem aguentar mais um minuto na cidade ensolarada sem seu marido, a menina decide que é hora de voltar pra Acton e ficar perto de seus pais. E, depois de alguns anos de luto, acaba percebendo que a antiga Emma, que dividia a vida com sua única paixão, precisa seguir em frente e se tornar uma nova mulher. E é aí que ela se reencontra com um velho amigo dos tempos de escola. Sam está bem diferente do que Emma se lembrava, mas continua engraçado e fofo como era antigamente.

Mas acho que é por isso que o amor verdadeiro é uma ideia tão atraente, para começo de conversa. É difícil encontrar e manter, como todas as coisas que valem a pena.

Os dois trabalhavam juntos na Livraria Blair quando ainda eram adolescentes, mas o rapaz se afastou dela e se mudou para Boston. No entanto, mesmo depois de todos esses anos sem se verem, os dois ainda nutrem um carinho diferente pelo outro. E, mesmo achando ser impossível se apaixonar novamente, Emma se vê em uma situação complicada quando descobre que Jesse está vivo e está voltando pra casa. Ela precisa tomar uma decisão e decidir com quem quer passar todos os dias de sua vida dali em diante. Melhor, ela precisa descobrir quem ela realmente é e o futuro que a deixará mais feliz.

Opinião

Amor(es) Verdadeiro(s) é o terceiro livro da autora que eu pego pra ler e me apaixono perdidamente. E, nessa história em especial, Taylor Jenkins Reid nos faz parar, pensar e questionar se realmente é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Não tive dúvidas em nenhum momento de qual final eu queria pra Emma. Aliás, desde o início eu tinha o meu preferido. Porém, temos que admitir que tanto Jesse quanto Sam são perfeitos pra Emma, só que em momentos diferentes de sua vida. Sendo assim, o livro aborda essa decisão difícil que a mulher precisa definir a diferença entre o amor de sua vida e o amor para a sua vida.

Eu gostei muito mesmo da história desse triângulo amoroso. Só não dei nota máxima porque achei que ficou faltando algo, sabe? Acho que poderia ser abordado melhor a relação de Emma com cada homem. Entendo que a proposta da obra era focar na decisão da personagem de escolher qual amor era o certo pra ela no presente, mas a sensação que tive foi que ficou um pouco vago como aconteceu a paixão dela por Jesse e depois pelo Sam. Mesmo assim, eu amei demais e recomendo para todos!

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #31 – Não Fale Com Estranhos (Harlan Coben)

Não Fale Com Estranhos

Título: Não Fale Com Estranhos
Páginas: 304
Ano: 2016
Editora: Arqueiro
Autor: Harlan Coben

Sinopse:

O estranho aparece do nada e, com poucas palavras, destrói o mundo de Adam Price. Sua identidade é desconhecida. Suas motivações são obscuras. Mas suas revelações são dolorosamente incontestáveis. Adam levava uma vida dos sonhos ao lado da esposa, Corinne, e dos dois filhos. Quando o estranho o aborda para contar um segredo estarrecedor sobre sua esposa, ele percebe a fragilidade do sonho que construiu: teria sido tudo uma grande mentira? Assombrado pela dúvida, Adam decide confrontar Corinne, e a imagem de perfeição que criou em torno dela começa a ruir. Ao investigar a história por conta própria, acaba se envolvendo num universo sombrio repleto de mentiras, chantagens e assassinatos.

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Resenha

O livro aborda a vida de Adam Price, sua mulher Corinne e seus filhos. Entretanto, o que antes parecia estável para a família, se torna totalmente fora de órbita. Seus mundos são balançados quando um “estranho” revela para Adam um segredo obscuro de sua esposa. Da noite pro dia, o homem não reconhece mais a mãe de seus filhos. O que era para afetar somente a relação dos dois, acaba fazendo parte de um crime.

Nós, seres humanos, nunca vemos as coisas com imparcialidade. Sempre procuramos proteger os nossos próprios interesses.

Desconfiado de tudo e de todos – e advogado, diga-se de passagem -, Adam começa a tirar a história a limpo. Tenta, de todas as formas, juntar as peças do quebra-cabeça e descobrir o real motivo de Corinne ter mentido sobre algo do passado, não muito distante, dos Price. Sendo assim, ele passa a ver os acontecimentos com outra visão, sempre com um pé atrás. Contudo, quando a esposa decide esclarecer o porquê de ter feito o que fez, algo estranho acontece.

As pessoas são capazes de fazer qualquer coisa em nome do amor.

Corinne deixa um aviso para o marido dizendo que desistiu de contar a verdade e que precisa de um tempo afastada de todos para poder pensar. No entanto, o sumiço de sua esposa começa a despertar uma inquietação em Adam. A forma como sua mulher “desapareceu” não faz sentido. Como é possível uma pessoa mudar de opinião de uma hora pra outra?

Sonhos frágeis. Sonhos são breves. Um dia acordamos e, puf, lá se vão eles. Basta um minuto de distração para que o sonho vá recuando na fumaça até sumir para sempre, por mais que tentemos puxá-lo de volta.

Depois de dias do desaparecimento de sua companheira, ele acredita que algo a mais aconteceu com Corinne e que, talvez, ela tenha sido influenciada por outro alguém. Nesse caso, é seu dever descobrir o que realmente ocorreu. Com sua mente em estado de alerta, Adam percebe alguns fatos suspeitos que podem o levar à solução do caso. E que as pessoas podem fazer qualquer coisa para se protegerem. Além disso, vê como a luxúria faz com que tudo se torne menos importante do que o desejo final, até mesmo a vida de um ser humano.

Opinião

Não Fale Com Estranhos foi a primeira obra do Harlan Coben que eu li. Decidi me aventurar por esse suspense e não me arrependo, pois a proposta do livro foi muito boa. Porém, achei algumas partes confusas e o desenvolvimento um pouco parado para um livro desse gênero. O final não foi nenhum pouco previsível; foi surpreendente. O desfecho impactou positivamente para a minha avaliação ter sido 4 estrelhinhas.

A história cumpriu bem o papel que foi proposto, mesmo que tivesse pontos a serem melhores explorados. Todavia, se compararmos com outras obras de thriller, percebemos claramente que o livro não está entre um dos melhores. Ainda não li outros do autor, mas, pelo que pude observar e ver diversas opiniões, esse é o mais fraco dos publicados. Por isso, mesmo não tendo favoritado nem achado muito fantástico, darei outras oportunidades para o Harlan Coben.

Avaliação

Avaliação: 4 de 5.

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Resenha #28 – A Garota No Trem (Paula Hawkins)

A Garota No Trem

Título: A Garota No Trem
Páginas: 378
Ano: 2015
Editora: Record
Autora: Paula Hawkins

Sinopse:

Todas as manhãs, Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes a quem chama de Jess e Jason , Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess na verdade Megan está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. 

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Resenha

Rachel não consegue sair do profundo abismo em que se meteu. Ela tinha a vida perfeita ao lado de seu marido, Tom, há dois anos. Porém, ao se entregar ao vício pela bebida depois de descobrir sua infertilidade, a mulher acaba perdendo o seu companheiro para outra pessoa. O casal se divorcia depois de alguns anos casados, e Rachel se vê tendo que arrumar um outro lugar para morar. Para piorar, há pouco tempo, ela foi demitida por justa causa.  

Nunca entendi como as pessoas podem negligenciar com tanta frieza os danos que causam ao seguir o que manda o coração.

Apesar de não ter mais um emprego, Rachel continua pegando o trem das 8h04, em Ashbury, com destino à Londres, todo santo dia. O mesmo acontece no horário da volta do “trabalho”, às 17h56. Sem saber como contar para Cathy, sua companheira de apartamento, que não está mais trabalhando, a garota acha uma boa ideia fingir que sua rotina continua a mesma, que nada mudou.  

Mas acabei me tornando uma pessoa triste, e a tristeza cansa depois de um tempo, tanto para quem está triste como para todo mundo em volta.

De tanto fazer o mesmo trajeto, Rachel se acostuma a observar pela janela o que acontece no lado de fora do transporte público.  Além disso, ao ver as casas localizadas perto do caminho da ferrovia, ela começa a criar histórias em sua cabeça. Tenta adivinhar os nomes dos moradores, o que eles fazem, como se relacionam, e finge que os conhece muito bem. Entretanto, em uma das milhares de vezes em que pega o trem, parada no sinal vermelho de sempre, acaba presenciando uma cena que considera um tanto quanto estranha. 

De vazio, eu entendo. Começo a achar que não há nada a se fazer para preenchê-lo. Foi o que percebi com as sessões de terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.

No dia seguinte, Megan, a mulher que Rachel chamava de Jess, é considerada desaparecida. Desesperada por respostas, Rachel acredita que a cena do dia anterior pode ser uma pista para o desenrolar dessa história. Para embolar ainda mais suas dúvidas e suspeitas, ela não se lembra de nada do que aconteceu na noite de sábado. Contudo, sua amnésia alcoólica é a chave para desvendar esse mistério e descobrir o que realmente ocorreu com ela e, claro, com Megan. 

Opinião

Não li muitos livros de suspense até o momento, mas os que eu li, gostei bastante. E A Garota No Trem foi um desses. A obra de Paula Hawkins te prende do início ao fim. Os sentimentos dos personagens são descritos com uma intensidade absurda. Você se pega abismado com a forma como a autora consegue narrar tão bem as emoções. E isso foi um ponto fundamental para que a história se tornasse tão boa. O enredo é bem construído e instigante. 

Eu poderia ter dado nota máxima, do tanto que eu amei o livro, mas o início me deixou um pouco confusa. Fora que, ao decorrer das páginas, algumas cenas se passavam em sonho da personagem principal ou aconteciam no passado, só que não é possível distinguir tão facilmente o fluxo temporal. Isso fez com que eu ficasse meio perdida, então minha avaliação foi influenciada por esse ponto. Além disso, eu achei o final previsível. Porém, foi incrível da mesma forma! 

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

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Resenha #25 – Birthday Girl (Penelope Douglas)

Birthday Girl: O presente perfeito por [Penelope Douglas]

Título: Birthday Girl: O presente perfeito
Páginas: 596
Ano: 2019
Editora: The Gift Box
Autor: Penelope Douglas

Sinopse:

JORDAN
Ele me acolheu quando eu não tinha outro lugar para ficar.
Ele não me usa, me magoa ou se esquece de mim. Ele não me trata como nada, não me despreza, ou me faz sentir insegura.
Ele se lembra de mim, ri comigo e olha para mim. Ele me escuta, me protege e me enxerga. Sinto seus olhos em mim sobre a mesa do café da manhã, e meu coração dispara quando o ouço entrar na garagem depois do trabalho.
Preciso parar isso. Não pode acontecer.
Minha irmã me disse uma vez que, não existem homens bons, e se você encontrar um, ele provavelmente será comprometido.
Só que o comprometido aqui não é Pike Lawson.
Sou eu.

PIKE
Eu a acolhi porque pensei que estava ajudando.
Ela prepararia algumas refeições e daria uma limpada na casa. Era um acordo simples.
Com o passar dos dias, porém, está se tornando tudo, menos simples. Tenho que parar de pensar nela e de prender a respiração toda vez que nos esbarramos pela casa. Não posso tocá-la, e eu não deveria querer.
Quanto mais me vejo cruzando o seu caminho, mais ela se torna parte de mim.
Mas não estamos livres para ceder a essa atração. Ela tem dezenove anos e eu trinta e oito.
E sou pai do namorado dela.
Infelizmente, os dois acabaram de se mudar para a minha casa.

* BIRTHDAY GIRL é um romance contemporâneo, adequado para maiores de 18 anos.

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Resenha

Jordan é uma menina de 19 anos, que mora em uma cidadezinha nos EUA, perto de Chicago. Ela trabalha, na madrugada, como bartender – em um dos bares mais conhecidos do local – e faz faculdade de paisagismo. No seu aniversário, a menina marca com seu namorado, Cole, de irem ao cinema assistir um filme dos anos 80, depois que ela terminasse o expediente. No entanto, próximo da hora de finalizar o trabalho, Jordan tenta entrar em contato com ele, mas não obtém sucesso.

Se há uma coisa que aprendi sobre relacionamentos – qualquer relacionamentos – é que ninguém deveria mandar. Você tem que saber quando ir com tudo e quando recuar. Os dois. Dar e receber. Dividir o comando.

Sem aguardar mais nenhum minuto, a garota decide ir sozinha ao cinema, mesmo que isso a deixasse com medo de sair, tarde da noite, solitária pelas ruas do bairro. Contudo, chegando lá, ela acaba encontrando uma companhia de um cara mais velho, que, de certa forma, a faz se sentir feliz no dia em que está completando mais um ano de vida. Durante todo o tempo no cinema, os dois acabam se conhecendo melhor e criando uma relação amigável. Porém, Jordan acaba se sentindo culpada de ter sentido uma certa atração pelo cara, que aparenta ter o dobro de sua idade.

– O tempo passa num piscar de olhos – explica. – E o medo te dá as desculpas que você deseja para não fazer as coisas que sabe que deveria. Não duvide de si mesma, não suponha, não deixe o medo te segurar, não seja preguiçosa, e não baseie suas decisões no quanto elas farão outras pessoas felizes.

Mas ela não perdia por esperar… A menina acaba descobrindo, por um acaso, que o desconhecido da sala do cinema nada mais era do que o pai de Cole, seu namorado. E, agora, por necessidade, vai precisar dividir um mesmo teto que os dois. Pike, em troca de serviços domésticos, deixa seu filho e a namorada morarem por um tempo em sua casa. Entretanto, a relação de pai e filho, que já não era muito boa, acaba por enfrentar algo mais além do que palavras possam explicar.

Nós precisamos de comida para sobreviver a esta vida tanto quanto precisamos de nossos corações quebrados pelo menos uma vez. Mas a melhor parte é que o primeiro coração partido é sempre o pior. Nunca mais será tão ruim assim.

Pike, depois de anos sem sequer se apaixonar por outra mulher, acaba se encontrando em uma situação complicada. Está criando sentimentos pela nora, que tem idade para ser sua filha, e Cole não faz ideia do que está acontecendo bem debaixo do seu nariz. Sem conseguirem mandar no coração, o triângulo amoroso não faz ideia de como lidar com essa relação totalmente inexplicável e sem escapatória. Pelo menos, e é fato, alguém sairá machucado dessa história…

Opinião

Nunca tinha lido um livro da Penelope Douglas, mas sempre via o povo comentando sobre as obras dela. E, por ter me atraído bastante pela proposta de Birthday Girl, resolvi começar a leitura logo. E gostei muito da narrativa apresentada. Além da escrita ser fácil e fluída, o livro aborda um tema muito diferente dos já apresentados. Ainda há preconceitos sobre uma relação entre pessoas de idades muito distantes uma da outra, e, mesmo parecendo ser um “absurdo” para muitos, a autora soube abordar bem que isso não deve ser levado em consideração quando se há amor em jogo. Nada mais deveria importar quando duas pessoas se amam…

O que mais me cativou no enredo e me fez querer devorar o livro, com toda a certeza do mundo, foi a tensão sexual nítida que os personagens demonstram nas cenas. Chega a ser até um pouco bizarro como eu consegui sentir o que eles sentiram. Isso foi o principal ponto de eu ter dado avaliação máxima, mesmo que algumas coisas tenham me incomodado. Porém, não foram motivos para serem considerados relevantes na hora de avaliar essa obra. Mandou bem demais, Penelope Douglas!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #22 – Procura-se um marido (Carina Rissi)

Procura-se Um Marido

Título: Procura-se um marido
Páginas: 476
Ano: 2012
Editora: Verus
Autor: Carina Rissi

Sinopse:

Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império a não ser, é claro, que esteja devidamente casada.
Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou.

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Resenha

Alicia é uma mulher de 24 anos, que perdeu os pais quando ainda era uma criança, em um terrível acidente. Talvez, por ter tido uma infância difícil, a garota ache que seus dias devam ser aproveitados da melhor forma possível. Por conta disso, Lili acaba extrapolando alguns limites, o que a tornam uma adolescente irresponsável. Vô Narciso foi a única pessoa que lhe restou. Sua única família. Entretanto, uma doença decide tomar a vida de seu avô, tornando-a sozinha no mundo.

A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.

Antes de falecer, ele deixa um testamento, no qual toda a sua herança – que é absurdamente muito valiosa – só vai ser deixada para sua única neta quando a mesma estiver casada há pelo menos um ano. Narciso acredita que o casamento é a única maneira de Alicia descobrir o verdadeiro sentido da vida. Então, até que ela encontre o homem que a fará sossegar de vez, não poderá tocar em nada da herança. No entanto, ele permite com que ela tenha um emprego vitalício em uma de suas empresas. Para a surpresa da neta, ela será apenas uma assistente e terá que enfrentar as dificuldades de um trabalhador de classe média.

Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso, você precisa ver o que não está visível.

Todavia, Lili acredita que sabe o que precisa fazer para ir contra à essa decisão de Narciso. Ela tem a brilhante ideia de ir à caça a um marido de aluguel. Sem dinheiro para nada, e gastando os únicos centavos que lhe sobraram, Alicia decide anunciar em um jornal sua proposta: procura-se um marido. O acordo será bastante simples. Um homem se candidata para ser seu marido por 12 meses e, em troca, ela recuperará a fortuna de seu avô. Depois de diversos candidatos e encontros, Alicia quase desiste de seu plano mirabolante.

Estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.

Até que, no último segundo do jogo, o único cara que ela sequer imaginava que fosse aceitar dividir o mesmo teto com ela, resolve se candidatar ao “cargo”. Apesar de relutar um pouco, Lili analisa as vantagens que os dois terão se formalizarem o acordo e aceita se casar com o pretendente. Com pouco tempo de convivência, ela acaba percebendo o quanto os dois tiveram criações totalmente diferentes. Ela é um espírito livre, que ama uma diversão. Ele, por outro lado, sempre se dedicou mais aos estudos, à vida caseira. Só que, juntos, os dois se completam e ensinam um ao outro que, em relação ao amor, tudo é possível.

Opinião

Antes mesmo de terminar o livro, eu já estava completamente apaixonada pela história da Alicia. É impossível não se encantar com o jeito louco dela, rir com suas atitudes e torcer para que ela encontre seu final feliz. Vê-la perder o avô e ver sua vida mudar da noite pro dia, você se encontra querendo que alguma coisa finalmente dê certo, depois de tantas dificuldades que ela passa. Mesmo diante de tudo, Lili não desiste de alcançar o que tanto almeja. No início, ela acredita que precisa apenas do dinheiro do Vô Narciso, mas, ao longo da história, Alicia descobre que a herança é apenas um bônus. O prêmio final é permitir se entregar de vez ao amor.

Sou suspeita para falar dos livros da Carina Rissi, porque amei No Mundo da Luna e Perdida, então era óbvio que eu me encantaria por mais uma de suas obras. E, claro, não foi diferente com Procura-se um marido. A escrita da autora é fascinante, além do desenvolvimento dos personagens e as emoções transmitidas em cada diálogo. Foi gostoso demais poder acompanhar essa história. Não vejo a hora de ler mais de seus volumes, como Mentira Perfeita, um spin-off desse livro. Não poderia dar uma nota diferente de 5,0 e nem deixar de favoritar essa perfeição!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #19 – Amor em Jogo (Simone Elkeles)

Amor em Jogo

Título: Amor em Jogo (Amor em Jogo #1)
Páginas: 360
Ano: 2014
Editora: Globo Livros
Autor: Simone Elkeles

Sinopse:

Ashtyn Parker já está acostumada a ser abandonada, e aprendeu a não se deixar envolver demais em nenhum relacionamento. Quando sua irmã mais velha volta para casa, depois de dez anos, com um enteado a tiracolo, ela não quer saber de nenhum dos dois. O que Ashtyn não esperava é que o tal garoto mal-encarado e sem nenhum limite seria também… Irresistível. Depois de ser expulso do colégio interno em que estudava, Derek Fitzpatrick não teve outra escolha senão ir morar com a esposa de vinte e poucos anos de seu pai, que está viajando pela Marinha. Além de ter que aturar a madrasta, ele recebe a notícia de será obrigado a se mudar da Califórnia para sua cidade natal, Illinois. A vida não tinha mesmo como ficar pior… Ashtyn se esconde atrás de uma fantasia da vida perfeita: boa aluna, a única menina – e capitã! – do time de futebol americano da escola e namorada do quarterback promissor. Tudo parecia um conto de fadas. Ainda assim, ela se sente deslocada, e tem um plano para deixar tudo pra trás e correr em busca da bolsa de estudos em alguma faculdade bem longe de sua vida atual. Tudo o que Derek menos quer é participar de mais um drama familiar – já bastam os seus. Agora, ele se vê preso a uma casa estranha, com pessoas que não conhece e em uma cidade bem diferente do que está acostumado. O que ele não esperava era que aquela garota briguenta e fã de junk food seria capaz de mexer tanto com seus sentimentos. Ainda mais ele, tão acostumado a descartar meninas por aí. Para azar – ou sorte!? – de Ashtyn e Derek, o destino ainda guarda mais uma reviravolta na manga. Mesmo com hábitos, ideias e sonhos completamente opostos, um desejo incontrolável surge entre os dois e, juntos, eles enfrentarão o desafio de vencer os preconceitos e os tabus da cidade em que vivem, além de seus próprios medos, para se entregarem completamente a uma paixão avassaladora. 

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Resenha

Derek Fitzpatrick tem sua vida transformada completamente quando é expulso do colégio interno em que estudava na Califórnia por entrar em confusão com alguns amigos. Ele mora com seu pai, que trabalha para a Marinha, mas que ficará ausente por 6 meses. Sendo assim, o menino e a madrasta se mudam para Chicago, onde a família da esposa de seu pai mora, para recomeçarem e, de certa forma, criar algum juízo na cabeça do garoto. Porém, o que ele não esperava era ter que conviver com outras pessoas que não o agradam de primeira.

Acho que ter esperança é melhor do que desistir e pensar que a vida vai ser uma droga para sempre.

Como é o caso de Ashtyn Parker, irmã de sua madrasta. Ashtyn é a estrela do time de futebol americano masculino de sua escola. Isso mesmo. Seu sonho é ganhar uma bolsa de estudos na universidade devido a esse seu talento peculiar. E, por ter sofrido uma rejeição de sua própria mãe e ser completamente ignorada pelo pai, a menina se torna uma pessoa determinada, decidida e durona. Apesar disso, namorar o quarterback do time é algo que torna sua vida um conto de fadas, além de ser uma boa aluna e ter amigos verdadeiros com quem pode contar.

Todo mundo tem um propósito na vida, ele me disse uma vez. Encontrar o seu é crucial para saber quem você é e o que você quer ser.

Entretanto, Ash vê sua vida desandar quando acaba conhecendo Derek e descobrindo que terão que dividir um mesmo teto. Enquanto a garota se estressa com as atitudes de seu “sobrinho” e desenvolve um ódio à primeira vista por ele, Derek acaba começando a gostar do jeito sarcástico de Ashtyn. E, no meio de tudo isso, ela descobre que sua vida não é tão perfeita quanto ela imaginava. Além disso, percebe que a ajuda vem de quem ela menos espera…

Só porque você pode lidar com merda sozinha não significa que você precise fazer isso..

Por ter que lidar com dramas familiares desde muito nova, a garota desenvolve um certo tipo de bloqueio emocional. Mas Derek também teve uma vida difícil e complicada, depois de ver um sonho deixando de existir bem na sua frente. Nesse sentido, Ash e Derek, completamente opostos, vivem em pé de guerra por um tempo. Até, claro, descobrirem que têm muito mais em comum do que podem sequer pensar. Essa ligação, talvez, seja tudo o que os dois precisam para superarem os medos, as angústias e os problemas causados pelo passado.

Opinião

Um dos motivos que me fez gostar muito desse livro foi a personagem feminina nutrir um amor avassalador pelo futebol. Ver o esporte como um ponto muito importante de sua vida, sendo capaz de tornar tudo mais fácil de lidar, gerou um quentinho no meu coração. A atração e química que Ash e Derek demonstram sentir um pelo outro também é incrível. Além de serem completamente diferentes um do outro, alguns empecilhos fazem com que o romance seja “proibido”. É impossível não devorar a história em poucas horas.

Esse livro foi um dos primeiros young adult que eu li e a primeira obra da Simone Elkeles que eu tive contato. Posso dizer, com toda a certeza, que é um dos meus livros favoritos da vida! Ele é um clichê, obviamente, mas é tão encantador. Você observa, através das páginas, a relação de amizade que os personagens criam, mesmo que logo de cara eles sintam um certo “ódio” um pelo outro. Por serem novos de mais e na época que eu li ter quase a mesma idade que eles, foi perfeito para que eu conseguisse me sentir na pele deles. Grande parte disso é creditada à escrita da autora ser muito boa. Maravilhoso!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #16 – Meu Romeu (Leisa Rayven)

Meu Romeu

Título: Meu Romeu (Starcrossed #1)
Páginas: 407
Ano: 2015
Editora: Globo Livros
Autor: Leisa Rayven

Sinopse:

Cassie está prestes a realizar o grande sonho: estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química.

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Resenha

Cassie Taylor e Ethan Holt são dois adolescentes que se conhecem nas audições para entrarem na Universidade Grove, em Nova York, a fim de serem atores. Logo de início, Ethan não gosta de Cassie, porém, não se sabe bem o porquê. Cassie é uma menina de 19 anos e virgem. Ela vivia em uma cidade pequena, não fumava, não bebia, não fazia nada por medo do que seus pais iam achar de sua conduta. Essa “repressão”, então, influenciou para que, na faculdade, ela quisesse ser outra pessoa. Ela queria se divertir, se apaixonar e perder sua virgindade.

Às vezes as pessoas constroem muros, não apenas para manter os outros fora, mas para ver quem se importaria o bastante para destruí-los.

Ao deixar Ethan entrar em sua vida, Cassie reforça o que ela mais queria: mudar de realidade e ser quem ela quer ser, não quem os outros querem que ela seja. Eles desenvolvem uma relação interessante, compartilhando momentos e descobertas. Mas, ao longo da história, o rapaz acaba mostrando um problema sério em demonstrar seus sentimentos, muito por conta de alguns acontecimentos passados em sua vida.

É o arrepio de leve quando você escuta o nome da outra pessoa. As vezes em que você pensa no sorriso. Dela e nota que é impossível ficar sério. São aqueles instantes curtos e preciosos em que deseja que a pessoa esteja com você, porque nada significa nada antes de você compartilhar com ela. Mais do que paixão ou amor em si mesmo, é a alquimia interna que os torna parte de você.

Com o decorrer da história, os dois constroem uma relação de altos e baixos, idas e vindas. Ela se entrega de mais e, consequentemente, sofre de mais. Já ele, demonstra de menos e acaba deixando o relacionamento mais difícil. Dessa forma, isso se torna fundamental para que haja um afastamento e “resfriamento” na relação de ambos, que tinha tudo para ser quase perfeita, em sua maneira.

A questão é que, se as pessoas fossem livros, Ethan seria um best-seller. Um livro cativante, sexy e inteligente que ninguém quer largar, mesmo depois de ter transformado você em um montinho soluçante.

Sendo assim, Ethan e Cassie ficam três anos sem se ver (no total, eles se conhecem há seis) até que os dois são chamados para fazer uma peça na Broadway. Porém, os problemas do passado vêm à tona. Ethan já está mais maduro, com 27 anos, tratado de seu problema com autoestima. No entanto, Cassie já não é mais a mesma. Depois de ser abandonada duas vezes, era de se esperar. Holt, depois do tempo que se passou, está com a missão de reconquistar Taylor pela terceira vez. Será que ela conseguirá dar mais uma chance ao amor? Será que as dificuldades do passado atingirão o presente?

Opinião

Esse livro foi muito especial para mim, pois foi um dos primeiros que li na categoria New Adult, lá em 2015/2016. Então, ele tem um espaço cativo no meu coração, por tudo que representa. O enredo é envolvente, os personagens são muito bem construídos e é o tipo de livro que você não deseja largar nem para comer, sabe? Você quer levá-lo para todos os lugares, ler em todos os momentos que pode e, ainda assim, sentirá que não está dando seu devido valor. Pode ser um tanto quanto problemático? Sim, pode. Porém, acho que é algo da Leisa escrever esses livros que te prendem mesmo.

O que eu mais gostei dessa história é que quem é o psico é o homem. A menininha, pelo contrário, não tem nada de inocente. O que ela quer, ela busca. Ela luta até o fim por esse amor. Por Meu Romeu se passar no presente e no passado ao mesmo tempo, você consegue entender o porquê de cada coisa acontecer da maneira que aconteceu. Ethan lida com um problema que muita gente tem: a baixa autoestima. Então, outro ponto positivo foi o desenvolvimento das dores e incertezas do mocinho. Todavia, a parte mais linda, sem dúvidas, é a química que existe entre os personagens. Duas pessoas tão diferentes e com uma conexão incrível… Não tem como não ser 5,0 e favorito, né?

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #13 – Nossa Música (Dani Atkins)

Nossa Música

Título: Nossa Música
Páginas: 368
Ano: 2017
Editora: Arqueiro
Autor: Dani Atkins

Sinopse:

Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte. Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam. Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente.

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Ally é musicista e, em uma festa da faculdade, onde foi substituir um integrante da banda que tocaria naquela noite, acaba conhecendo David. O rapaz, desde de que pregou os olhos na menina, tentou de tudo para conseguir um encontro com ela. Os dois acabam se envolvendo numa relação à distância, em princípio, visto que o período é de recesso de fim de ano, em Londres. Assim que a garota retorna à casa onde mora perto da universidade, Ally e David engatam um romance.

Existe uma necessidade de união quando algo tenebroso se aproxima. Mas, às vezes, não importa quantas pessoas amadas estejam ao nosso lado, o golpe derruba você.

No entanto, depois de alguns meses de namoro e muitas brigas, Charlotte chega para piorar o relacionamento deles – que já estava por um fio. Charlie está de volta à Londres, depois de um intercâmbio na Califórnia. Sem ter onde morar, acaba indo para a república onde David mora junto com outros amigos. É inegável que Charlotte é uma pessoa atraente, o que gera ciúmes e desconfiança de Ally. Porém, David parece não dar muita bola para a “nova” moradora. Contudo, uma briga coloca um ponto final na primeira parte da história de Ally e David.

Nós nos despedimos daqueles que amamos milhares de vezes durante a nossa vida: a cada vez que saem pela porta de casa, a cada vez que desligamos o telefone, a cada aceno de adeus. Só não sabemos qual dessas despedidas será a derradeira. Não é para sabermos.

Após oito anos de separação, Charlotte e Ally, ex amigas, se veem em uma situação inimaginável. As duas estão no hospital rezando pela vida de seus maridos. Elas, sem muita escolha, acabam relembrando momentos importantes do passado. Charlie, no fim das contas, acabou se casando com David; e Ally, com Joe. Joe entrou na vida de Ally assim que ela terminou o relacionamento com seu ex. Mesmo sem ter obrigação, o rapaz juntou os cacos do coração da mocinha e a fez voltar a acreditar no amor.

Você pensa que tem o controle de sua vida, acredita que é você quem toma todas as decisões, e então algo assim acontece e você se dá conta de que é apenas uma minúscula peça em um jogo de xadrez, sendo movida de um lado para outro ao capricho de alguma coisa ou alguém muito maior.

Entretanto, parece que o destino quis colocar o caminho de Ally, David e Charlotte entrelaçado mais uma vez e de uma maneira terrível. Mesmo anos depois, o trio precisa encerrar algumas coisas que deixaram inacabadas entre eles, ainda que muito tempo tenha se passado. E, para isso, precisam reconhecer os erros cometidos, as suposições nem tão incabíveis e, claro, aprenderem a pedir perdão pelos machucados e cicatrizes que deixaram um no outro.

Opinião

Eu ainda não conhecia a escrita da Dani Atkins, autora deste livro e de “Uma Curva no Tempo”, e posso dizer que me apaixonei de cara. A forma como ela coloca as emoções dos personagens em palavras foi incrível. Inclusive, um ponto muito importante, que me fez dar nota máxima a esta história, foi a verdade passada nos diálogos. Que eu me lembre, não encontrei nenhuma fala forçada. Foi tudo muito essencial e natural. Isso fez com que “Nossa Música” ganhasse o meu coração, mesmo que tenha sido um clichê.

O livro me lembrou muito alguns filmes do Nicholas Sparks na questão do plot. Foi bastante previsível o que aconteceria no final, mas, mesmo assim, eu chorei horrores quando uma situação específica acabou ocorrendo. Acho que um dos pontos que pesaram um pouco foi a confusão ao me situar no tempo. Como os capítulos são narrados apenas pela Ally e Charlotte, elas relembram momentos importantes do passado, então a história vai e volta muitas vezes no decorrer das páginas. Porém, não alterou minha nota nem minha opinião. Adorei e recomendo bastante!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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Resenha #10 – Vergonha (Brittainy C. Cherry)

Vergonha

Título: Vergonha
Páginas: 420
Ano: 2019
Editora: Record
Autor: Brittainy C. Cherry

Sinopse:

Um amor inesperado que surge de forma inusitada e arrebata a vida de Grace Harris. Grace Harris está perdida e sozinha em sua casa em Atlanta depois que o homem que ela pensou que ficaria a seu lado pelo resto da vida traiu sua confiança, partiu seu coração e saiu de casa, deixando seu casamento em suspenso. Grace resolve, então, passar o verão com a família em Chester, sua cidade natal, para respirar, dar um tempo de tudo. Sua vida está uma bagunça e o que ela precisa no momento é de um pouco de gentileza e compaixão. Por incrível que pareça, Grace encontra isso na pessoa mais improvável de todas: Jackson Emery, a ovelha negra da cidade. Conhecido como a erva daninha de Chester, ele é sinônimo de encrenca, e não faz nada para mudar essa imagem. Tendo perdido na infância o que havia de mais valioso na vida, Jackson se tornou um homem amargurado e não dá a mínima para o que pensam dele. Os caminhos de Grace e Jackson acabam se cruzando de um jeito inusitado e a tristeza profunda que carregam atrai os dois como ímã. Ambos sabem que não foram feitos um para o outro, mas, como tudo vai acabar mesmo com o fim do verão, resolvem deixar rolar e se entregar a uma diversão passageira. Porém, o que Grace não imaginava é que seu coração, já destroçado, seria obrigado a aprender que certos relacionamentos são capazes de causar dores muito profundas, e que é sempre preciso fazer uma escolha.

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Após 15 anos de relacionamento, o marido de Grace Harris, o Finn, decide dar um tempo no casamento, julgando não aguentar mais a esposa o afastando emocionalmente. Oito meses sem se verem, os dois acabam se reencontrando para vender a antiga casa em que eles passaram diversos momentos bons e ruins, inclusive nas vezes em que a mulher perdeu seus bebês. Finn, nesse tempo em que estavam afastados, passou a morar novamente na antiga cidade onde eles se conheceram, em Chester, interior da Georgia, devido ao seu trabalho como médico no hospital.

O amor era uma emoção desordenada que não caminhava em linha reta. Ele funcionava em ondas e giros e subidas e descidas. Era uma emoção louca que, de algum modo, ainda existia no meio de tanto desgosto e traição.

Sem ter para onde ir, Grace decide passar o verão com a família no mesmo lugar onde seu ex-marido está. Porém, o que ela não esperava, era descobrir, assim que chegasse, que sua melhor amiga está de caso com Finn esse tempo todo, antes mesmo deles terem terminado. No entanto, nesse meio-tempo, o carro de Grace apresenta defeitos e ela é obrigada a levá-lo ao único local que conserta veículos na cidade: na oficina em que Jackson Emery trabalha.

Ela não é você. Ela nunca vai ser você, e eles não podem roubar o seu final feliz. Isso é seu e só seu. Só porque ele não chegou do jeito que você pensou que seria não significa que seu final feliz não esteja a caminho.

Por outro lado, Jackson é o bad boy da cidadezinha, conhecido por todos como filho do monstro alcóolatra de Chester e maior destruidor e solucionador de casamentos. Praticamente, todas as mulheres sonham em se aventurar com o garoto de 24 anos, que teve uma infância super difícil e é odiado pelo restante dos moradores. Jackson usa as relações casuais como uma forma de esquecer os problemas e garantir com que ele não se entregue às drogas novamente.

Você vai ter que decepcionar algumas pessoas para conseguir se encontrar.

Entretanto, o que ele não imaginava era que logo a filha do pastor fosse procurá-lo pedindo ajuda para superar a traição de seu ex-marido e sua ex melhor amiga. E, apesar de Jackson ser um grosseiro e um idiota com Grace assim que os dois se conheceram, eles acabam encontrando um no outro a possibilidade de se curarem dos traumas e dificuldades que enfrentaram ao longo da vida. Mas, para isso, precisam passar por cima de suas famílias, que se odeiam.

Opinião

Sou suspeita pra falar dos livros da Brittainy, mas esse em especial conquistou o meu coração. Antes mesmo de chegar à metade da história, eu já estava com o dedo coçando para favoritá-lo. Acho que Vergonha me fez sentir o que os personagens sentiam. Grace e Jackson passaram a vida toda tentando esconder quem eles realmente eram. Seja por causa da própria família, dos amigos ou de conhecidos, eles precisaram se encontrar, se conectar, para descobrirem que eles são muito mais do que os outros rotulam. E tá tudo bem você ser diferente e imperfeito.

Sério, se eu for ficar contando tudo de bom que identifiquei nesse livro, só vou parar amanhã. Então, vou resumir: perfeição! Tanto o desenvolvimento dos personagens principais quanto o enredo em si, foram muito bem construídos. Acho que um ponto que me surpreendeu ainda mais foi que, para passar os verdadeiros sentimentos do Jackson e da Grace, a autora não precisou forçar os diálogos. Lógico que em alguns momentos as falas foram um pouco além da realidade, mas aconteceram na medida certa e cumprindo o principal objetivo que era transparecer a emoção real.

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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