Resenha #25 – Birthday Girl (Penelope Douglas)

Birthday Girl: O presente perfeito por [Penelope Douglas]

Título: Birthday Girl: O presente perfeito
Páginas: 596
Ano: 2019
Editora: The Gift Box
Autor: Penelope Douglas

Sinopse:

JORDAN
Ele me acolheu quando eu não tinha outro lugar para ficar.
Ele não me usa, me magoa ou se esquece de mim. Ele não me trata como nada, não me despreza, ou me faz sentir insegura.
Ele se lembra de mim, ri comigo e olha para mim. Ele me escuta, me protege e me enxerga. Sinto seus olhos em mim sobre a mesa do café da manhã, e meu coração dispara quando o ouço entrar na garagem depois do trabalho.
Preciso parar isso. Não pode acontecer.
Minha irmã me disse uma vez que, não existem homens bons, e se você encontrar um, ele provavelmente será comprometido.
Só que o comprometido aqui não é Pike Lawson.
Sou eu.

PIKE
Eu a acolhi porque pensei que estava ajudando.
Ela prepararia algumas refeições e daria uma limpada na casa. Era um acordo simples.
Com o passar dos dias, porém, está se tornando tudo, menos simples. Tenho que parar de pensar nela e de prender a respiração toda vez que nos esbarramos pela casa. Não posso tocá-la, e eu não deveria querer.
Quanto mais me vejo cruzando o seu caminho, mais ela se torna parte de mim.
Mas não estamos livres para ceder a essa atração. Ela tem dezenove anos e eu trinta e oito.
E sou pai do namorado dela.
Infelizmente, os dois acabaram de se mudar para a minha casa.

* BIRTHDAY GIRL é um romance contemporâneo, adequado para maiores de 18 anos.

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Resenha

Jordan é uma menina de 19 anos, que mora em uma cidadezinha nos EUA, perto de Chicago. Ela trabalha, na madrugada, como bartender – em um dos bares mais conhecidos do local – e faz faculdade de paisagismo. No seu aniversário, a menina marca com seu namorado, Cole, de irem ao cinema assistir um filme dos anos 80, depois que ela terminasse o expediente. No entanto, próximo da hora de finalizar o trabalho, Jordan tenta entrar em contato com ele, mas não obtém sucesso.

Se há uma coisa que aprendi sobre relacionamentos – qualquer relacionamentos – é que ninguém deveria mandar. Você tem que saber quando ir com tudo e quando recuar. Os dois. Dar e receber. Dividir o comando.

Sem aguardar mais nenhum minuto, a garota decide ir sozinha ao cinema, mesmo que isso a deixasse com medo de sair, tarde da noite, solitária pelas ruas do bairro. Contudo, chegando lá, ela acaba encontrando uma companhia de um cara mais velho, que, de certa forma, a faz se sentir feliz no dia em que está completando mais um ano de vida. Durante todo o tempo no cinema, os dois acabam se conhecendo melhor e criando uma relação amigável. Porém, Jordan acaba se sentindo culpada de ter sentido uma certa atração pelo cara, que aparenta ter o dobro de sua idade.

– O tempo passa num piscar de olhos – explica. – E o medo te dá as desculpas que você deseja para não fazer as coisas que sabe que deveria. Não duvide de si mesma, não suponha, não deixe o medo te segurar, não seja preguiçosa, e não baseie suas decisões no quanto elas farão outras pessoas felizes.

Mas ela não perdia por esperar… A menina acaba descobrindo, por um acaso, que o desconhecido da sala do cinema nada mais era do que o pai de Cole, seu namorado. E, agora, por necessidade, vai precisar dividir um mesmo teto que os dois. Pike, em troca de serviços domésticos, deixa seu filho e a namorada morarem por um tempo em sua casa. Entretanto, a relação de pai e filho, que já não era muito boa, acaba por enfrentar algo mais além do que palavras possam explicar.

Nós precisamos de comida para sobreviver a esta vida tanto quanto precisamos de nossos corações quebrados pelo menos uma vez. Mas a melhor parte é que o primeiro coração partido é sempre o pior. Nunca mais será tão ruim assim.

Pike, depois de anos sem sequer se apaixonar por outra mulher, acaba se encontrando em uma situação complicada. Está criando sentimentos pela nora, que tem idade para ser sua filha, e Cole não faz ideia do que está acontecendo bem debaixo do seu nariz. Sem conseguirem mandar no coração, o triângulo amoroso não faz ideia de como lidar com essa relação totalmente inexplicável e sem escapatória. Pelo menos, e é fato, alguém sairá machucado dessa história…

Opinião

Nunca tinha lido um livro da Penelope Douglas, mas sempre via o povo comentando sobre as obras dela. E, por ter me atraído bastante pela proposta de Birthday Girl, resolvi começar a leitura logo. E gostei muito da narrativa apresentada. Além da escrita ser fácil e fluída, o livro aborda um tema muito diferente dos já apresentados. Ainda há preconceitos sobre uma relação entre pessoas de idades muito distantes uma da outra, e, mesmo parecendo ser um “absurdo” para muitos, a autora soube abordar bem que isso não deve ser levado em consideração quando se há amor em jogo. Nada mais deveria importar quando duas pessoas se amam…

O que mais me cativou no enredo e me fez querer devorar o livro, com toda a certeza do mundo, foi a tensão sexual nítida que os personagens demonstram nas cenas. Chega a ser até um pouco bizarro como eu consegui sentir o que eles sentiram. Isso foi o principal ponto de eu ter dado avaliação máxima, mesmo que algumas coisas tenham me incomodado. Porém, não foram motivos para serem considerados relevantes na hora de avaliar essa obra. Mandou bem demais, Penelope Douglas!

Avaliação

Avaliação: 5 de 5.

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